“…A caracterização de campo foi importante na detecção dos principais usos/coberturas e suas características, mas os recursos do GEP se mostraram complementares e indispensáveis na avaliação da BD, por permitirem uma análise espaço-temporal em diferentes escalas, sendo ferramentas de grande utilidade no monitoramento e interpretação agroambiental (Figuras 6 e 7). Não por acaso, vários estudos têm utilizado imagens e modelos de terreno do GEP com êxito na avaliação do meio físico para os mais diversos fins, como: mapeamento do uso e cobertura da terra e monitoramento ambiental em meio urbano ou rural (Matias & Silva, 2017;Hu et al, 2013;Costa, Nucci & Valaski, 2015;Ghorbani & Pakravan, 2013;Jacobson et al, 2015;Lorena et al, 2018); geração de imagens estereoscópicas para mapeamento geotécnico e geoambiental (Rodrigues & Zaine, 2015); e ensino de disciplinas como cartografia e geomorfologia, nos níveis médio e superior (Souza & Albuquerque, 2017;Pires, Pereira & Pipitone, 2016). Nesses estudos, a utilização das imagens está relacionada à sua alta resolução espacial, disponibilidade gratuita, alta acessibilidade e facilidade de manipulação, características que podem ser entendidas como causas gerais do aumento na utilização de dados do GEP.…”