A Comparison Between Pulse Pressure Variation and RightEnd Diastolic Volume Index as Guides to Resuscitation in a Modelof Hemorrhagic Shock in Pigs

Abstract

In the proposed model of hemorrhagic shock, resuscitation to the established endpoints was achieved within a smaller amount of time and with less volume when guided by PPV than when guided by pulmonary artery catheter-derived RVEDVI.

Review article: Part one: Goal‐directed resuscitation – Which goals? Haemodynamic targets

“…Arterial pulse pressure variation (PPV), calculated in a similar way as SVV, also accurately predicts preload responsiveness, with a ≥13% PPV predicting a ≥15% increase in CO following a 500 mL fluid challenge 31 . Recent animal models favour the use of PPV over traditional pressure‐derived volumes obtained using pulmonary artery catheters 35 …”

<b>Determinação da variação da pressão de pulso em equinos anestesiados com isofluorano e mecanicamente ventilados submetidos à reposição volêmica</b>

“…Nas condições do presente estudo, a variação da pressão de pulso não se confirmou como índice de responsividade volêmica, como observado em estudos com suínos (OLIVEIRA et al, 2009), no homem (AULER et al, 2008b) STEFFEY et al, 1977). Portanto, por se encontrarem em plano superficial, a hipotensão pode ter sido resultado de outros fatores, tais como hipovolemia, redução da contratilidade e redução do retorno venoso, determinados pelo uso do isoflurano (GROSENBAUGH;MUIR, 1998;WAGNER, 2008), emprego da ventilação mecânica e posicionamento em decúbito dorsal (DE VRIES et al, 2009).…”

“…A vasodilatação associada, principalmente, a depressão cardíaca com o emprego do isoflurano poderia resultar em deslocamento da curva de Frank-Starling para a direita, resultando na não pré-carga dependência ventricular. Porém, existem vários estudos avaliando a ΔPP com concentração expirada de isoflurano superior a utilizada neste estudo (BLIACHERIENE et al, 2007;OLIVEIRA et al, 2009 (JARDIN et al, 1985;DE BACKER et al, 2005;KIM;PINSKY, 2008 BACKER et al, 2009). Neste estudo, a ΔPP se torna não significativa quando a relação FC/f foi inferior a 3,6, enquanto no presente trabalho a mesma foi superior a 5.…”

“…Este estudo realizado em cães demonstra a superioridade da ΔPP como marcador precoce da queda do VS ou do DC durante o choque hemorrágico sobre outros parâmetros hemodinâmicos (WESTPHAL et al, 2007). Em um modelo de choque hemorrágico com ressuscitação baseada em retorno as condições basais o grupo guiado pela ΔPP apresentou menor tempo e menor volume de fluido administrado para restabelecimento das condições basais, em comparação ao RVEDV em suínos (DE OLIVEIRA et al, 2009). Estes estudos corroboram com o estudo de Michard et al (2000), no qual também foi demonstrada a superioridade da ΔPP sobre a SPV em pacientes sépticos com falência circulatória aguda, uma vez que o aumento no VS observado após a infusão de fluidos apresentou maior correlação com a ΔPP em comparação a SPV.…”

“…Portanto, um aumento na précarga somente induzirá aumento significativo no VS se ambos ventrículos estiverem funcionando na porção ascendente desta relação MARIK et al, 2009 A ventilação mecânica induz variações cíclicas na pré-carga cardíaca que são refletidas em alterações cíclicas no fluxo aórtico e na pressão de pulso arterial (MICHARD et al, 1999;BENDJELID;SUTER;ROMAND, 2004;AULER et al, 2008a;MARIK et al, 2009). Neste contexto a variação da pressão de pulso (ΔPP) tem se mostrado eficaz em diferenciar pacientes responsivos ou não a expansão volêmica TEBOUL, 2002;KRAMER et al, 2004;BERKENSTADT et al, 2005;MICHARD, 2005;WESTPHAL et al, 2007;AULER, et al, 2008a;AULER et al, 2008b;MARIK et al, 2009), trazendo informações sobre a posição do paciente na curva de Frank-Starling (MICHARD, 2005;AULER;MICHARD, 2006 Um paciente é geralmente considerado responsivo à expansão volêmica se apresentar aumento igual ou maior a 15% no índice sistólico ou IC em resposta ao desafio volêmico (STETZ et al, 1982;MARIK et al, 2009 (MICHARD et al, 1999;TEBOUL, 2002;KRAMER et al, 2004;BERKENSTADT et al, 2005;MICHARD, 2005;LOPES et al, 2007;AULER et al, 2008a,b;DE OLIVEIRA et al, 2009;MARIK et al, 2009).…”