“…Também foi amplamente amostrado nas outras áreas, perfazendo 62% das coletas no fragmento médio e 32% no fragmento grande. Platyrrhinus lineatus, S. lilium e C. perspicillata representaram 6, 7 e 2,5%, respectivamente, do total de coletas dos pequenos fragmentos, o que sugere serem, também, espécies indicadoras de áreas perturbadas, embora, para C. perspicillata, ao contrário do que preconiza SCHULZE et al (2000), de que é uma espécie indicadora de áreas devastadas, os resultados obtidos neste estudo indicam que sua ocorrência está muito mais relacionada à presença do gênero Piper, sua alimentação preferencial (CHARLES-DOMINIQUE 1991, MARINHO-FILHO 1991, BIZERRIL & RAW 1998, do que ao fato de a área estar degradada ou não, pois durante 10 anos de coletas, na região de Londrina, nunca foi capturada em locais onde não houvesse piperáceas, mesmo que se tratasse de ambiente degradado.…”