A busca constante do ser humano pela realização pessoal e sexual, que muitas vezes leva à expressão de sua sexualidade de maneira primitiva, a fim de satisfazer suas pulsões e compulsões naturais. As mídias sociais, com sua velocidade, imediatez e igualdade de vozes, atuam como um vetor de mudança global, transformando a maneira como a comunicação e a sociedade são entendidas. Nesse contexto, o estudo resgata a discussão sobre as parafilias e busca identificar ressignificações conceituais e da compreensão desses comportamentos no âmbito das mídias sociais. Trata-se de uma revisão sistemática da literatura, analisando sete publicações científicas nos últimos cinco anos sobre as diferentes manifestações das parafilias. A análise dos conteúdos expressos nessas publicações observou entre quatro e cinco pontos principais de discussão em cada uma, que foram discutidos sob a ótica da literatura de referência. A partir dessa análise, foram identificados 35 vocábulos de maior frequência, expressos em um gráfico do tipo nuvem de palavras. Os resultados mostram que a normalização de comportamentos sexuais ilegais ou perigosos, como a pedofilia e o estupro, nas mídias sociais pode levar a comportamentos inapropriados na vida real. Sendo importante, portanto, desenvolver estratégias para prevenir a disseminação de conteúdo prejudicial e educar as pessoas sobre o impacto das mídias sociais na saúde mental e sexual.