2020
DOI: 10.11606/issn.2238-2593.organicom.2020.175986
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A comunicação das organizações diante de públicos, esfera pública e opinião pública: como as plataformas sociais digitais se encaixam nisso?

Abstract: Examinamos, por meio de abordagem conceitual, a caracterização do discurso e das ações de comunicação das organizações diante de uma esfera pública híbrida na qual a opinião pública adquire um status paradoxal de autonomia de expressão estando, simultaneamente, sob o determinismo algorítmico das ambiências para expressão de opinião. Iniciamos a discussão pelo entendimento da esfera pública híbrida constituída por uma miríade de ambiências que abrigam redes de sociabilidade; consideramos os fatores intervenient… Show more

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“…As mídias sociais ao longo dos últimos anos possibilitaram a ação comunicativa veloz, imediata, desintermediada, desterritorializada e equalizadora de vozes e hierarquias, mas que também atua como um vetor de mudança global que traz a necessidade de ressignificação do que tradicionalmente era entendido como comunicação e sociedade, pois como observa Saad (2020), ao alcançar a multiplicidade de públicos e contribuir para a formação de uma opinião coletiva, as mídias sociais, embora oportunize espaço social de discussão, também contribuem para: a desinformação generalizada que circula pelas redes e que acaba por viralizar a partir de um uso estratégico da modulação algorítmica acionado por múltiplos públicos; o questionamento da legitimidade e da credibilidade seja das instituições tradicionais, seja de marcas e indivíduos em particular; a atuação mercantilizada de influenciadores; o peso decisório atribuído aos grupos de referência; as questões regulatórias envolvendo desde o uso de imagens até aspectos de assédio e difamação; e os processos de midiatização não controlados.…”
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“…As mídias sociais ao longo dos últimos anos possibilitaram a ação comunicativa veloz, imediata, desintermediada, desterritorializada e equalizadora de vozes e hierarquias, mas que também atua como um vetor de mudança global que traz a necessidade de ressignificação do que tradicionalmente era entendido como comunicação e sociedade, pois como observa Saad (2020), ao alcançar a multiplicidade de públicos e contribuir para a formação de uma opinião coletiva, as mídias sociais, embora oportunize espaço social de discussão, também contribuem para: a desinformação generalizada que circula pelas redes e que acaba por viralizar a partir de um uso estratégico da modulação algorítmica acionado por múltiplos públicos; o questionamento da legitimidade e da credibilidade seja das instituições tradicionais, seja de marcas e indivíduos em particular; a atuação mercantilizada de influenciadores; o peso decisório atribuído aos grupos de referência; as questões regulatórias envolvendo desde o uso de imagens até aspectos de assédio e difamação; e os processos de midiatização não controlados.…”
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“…Conforme observaSaad (2020), a midiatização permite que o conteúdo que circula online se desvincule do contexto original e seja empregado em diferentes contextos. Nesse aspecto, embora as contas analisadas apresentem milhares de seguidores, entendemos que entre eles pode haver bots ou mesmo usuários direcionados pela mediação dos algoritmos que não têm nenhuma relação de identificação direta com o caso Isabella.…”
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“…As mídias sociais ao longo dos últimos anos possibilitaram a ação comunicativa veloz, imediata, desintermediada, desterritorializada e equalizadora de vozes e hierarquias, mas que também atua como um vetor de mudança global que traz a necessidade de ressignificação do que tradicionalmente era entendido como comunicação e sociedade, pois como observa Saad (2020), ao alcançar a multiplicidade de públicos e contribuir para a formação de uma opinião coletiva, as mídias sociais, embora oportunize espaço social de discussão, também contribuem para: a desinformação generalizada que circula pelas redes e que acaba por viralizar a partir de um uso estratégico da modulação algorítmica acionado por múltiplos públicos; o questionamento da legitimidade e da credibilidade seja das instituições tradicionais, seja de marcas e indivíduos em particular; a atuação mercantilizada de influenciadores; o peso decisório atribuído aos grupos de referência; as questões regulatórias envolvendo desde o uso Brazilian Journal of Health Review, Curitiba, v. 6, n. 3, p.11844-11869, may./jun., 2023 de imagens até aspectos de assédio e difamação; e os processos de midiatização não controlados.…”
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