The availability and promise of social networking technologies with their perceived open philosophy has increasingly inspired citizens around the world to participate in political activity on the Web. Recent examples range from opposing public policies, such as government funding cuts, to organizing revolutionary social movements, such as those in the Middle East and North Africa. Although online spaces create remarkable opportunities for various forms of political action, there are concerns over the power of existing institutions to control and even censor such interaction spaces. The objective of this article is to draw together different insights on the online engagement phenomenon, highlighting both its potential and limitations as a mechanism for fostering democratic debate and influencing policy making. We examine recent examples from Europe, the Middle East and Latin America. Finally, we summarize the implications of our work and outline directions for further research.
Pensar a comunicação nas organizações no contexto da sociedade digitalizada requer um re-pensar os próprios conceitos formais do campo de forma a abarcar o vivenciado a partir de novos cenários. Indicamos os aspectos fundantes deste momento por meio de uma narrativa por verbetes sobre o próprio conceito de comunicação “digital”, os cenários sociotécnicos vigentes, a midiatização profunda que nos envolve, os regimes de visibilidade, sociabilidade e influência, e o protagonismo das plataformas sociais digitais como um campo comunicativo para a sociedade. Propomos, com base em autores muito recentes como Giselle Beiguelman, Nick Couldry, Frank Chideya,Andreas Hepp, Fernanda Bruno e Jose Van Dijck, um processo de comunicação impactado, incorporando os múltiplos aspectos sociotécnicos sobre os quais refletimos.
O encontro entre desinformação e digitalização informacional/social configura-se no locus ideal para a rápida e incontrolável aceleração de desordens informativas, especialmente em momentos de crise sistêmica, tendo o jornalismo um papel fundamental na produção de informação de qualidade, legitima e credível. Indagamos como a práxis e respectivas ontologias são resilientes em tais cenários, especialmente com relação aos processos redacionais de verificação. Partimos do pressuposto que existem diferenças entre as ontologias da verificação e aquelas emergentes dos processos de fact-checking necessários ao combate da desinformação. Propomos refletir neste ensaio teórico sobre as possibilidades de conciliação dos diferentes preceitos ontológicos. Instrumentalizamos nossas reflexões a partir de um panorama do jornalismo contemporâneo em reconfiguração; apresentamos os conceitos recentes na literatura sobre ontologia do jornalismo; discutimos as diferenças de fazeres entre a verificação redacional cotidiana e a atividade do fact-checking organizada como um sistema paralelo; apresentamos e comentamos sobre ecossistema brasileiro atuando neste cenário. Novos posicionamentos ontológicos diante de ondas de desinformação preservam o jornalismo de qualidade, mas necessitam de processos mais complexos que aquele já consolidado de verificação redacional. O fact-checking parece ser o complemento oportuno para dar conta do cenário e olharmos para o jornalismo como parte de um ritual comunicativo enraizado nas bases da sociedade que atua.
Palavras-chave: crise sistêmica; ontologias; jornalismo; fact-checking
Examinamos, por meio de abordagem conceitual, a caracterização do discurso e das ações de comunicação das organizações diante de uma esfera pública híbrida na qual a opinião pública adquire um status paradoxal de autonomia de expressão estando, simultaneamente, sob o determinismo algorítmico das ambiências para expressão de opinião. Iniciamos a discussão pelo entendimento da esfera pública híbrida constituída por uma miríade de ambiências que abrigam redes de sociabilidade; consideramos os fatores intervenientes que impactam a comunicação das organizações – os discursos mediados por modulações algorítmicas e também por influenciadores; e concluímos com reflexões sobre os relacionamentos com públicos, audiências e a formação de opinião que, a despeito de propósitos claros da organização, são impactados por processos de desinformação. Como suporte conceitual, além de material produzido pela autora, tomamos as referências clássicas de Papacharissi (2002), Boyd e Baym (2012), Livingstone (2015), Caplan e Boyd (2016).
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