“…Por isso, ao defrontar-se com essas circunstâncias, é necessário que o profissional esteja preparado, captando as informações precisas a serem ditas, entendendo o contexto que o familiar está inserido, respeitando suas necessidades subjetivas, mostrando-se como ponto de apoio em diferentes aspectos, mantendo uma comunicação eficaz e honesta, a fim de construir um vínculo efetivo entre as partes, antes, de simplesmente, comunicar ou relacionar (Gomes, 2021). Desta forma, quando há o despreparo da equipe, sentimentos disfóricos de angustia, impotência, ansiedade podem surgir nos familiares, acarretando consequências desfavoráveis nesta relação, como a raiva e desconfiança pelo profissional, mal-entendidos, aumento do sofrimento do familiar, bem como reclamações do profissional (Gomes, 2021;Haas;Brust-Renck, 2022). Nesta conjuntura, é fundamental que o profissional tenha conhecimento desta situação, a fim de serem facilitadores deste processo desafiador, que tem enorme proporção em desencadear significativas implicações na vida do familiar.…”