Este artigo analisa as transformações que vêm ocorrendo no território do Aeroporto Internacional de Viracopos (AIV), através da formação de corredores logísticos semelhantes a complexos logísticos de “Aerotrópolis” mundiais bem-sucedidos. Como metodologia utiliza-se revisão bibliográfica de autores que abordam temas interdisciplinares sobre fenômenos urbanos. Investiga-se os desafios na implantação da “Aerotrópolis Viracopos”, passando por questões institucionais, governamentais, como a ausência de elaboração de políticas públicas voltadas para o atendimento às demandas das populações que residem e trabalham na Aerotrópolis e/ou no entorno do aeroporto, quanto a crescente necessidade de transporte público, áreas de moradia e lazer urbanizadas com equipamentos como creches, escolas, hospitais dentre outros. O objetivo principal desse artigo é demonstrar a influência dos corredores logísticos que vêm se constituindo no entorno do AIV, atraídos pela força econômica regional, pela mobilidade no transporte de carga doméstica e internacional e pela localização e excelente meteorologia deste aeroporto que facilita esse aumento de fluxo logístico. O modelo das “Aerotrópolis” aliados aos corredores logísticos já estão consolidando uma nova configuração territorial ao se utilizarem de receitas de fontes não aeronáuticas, disponibilidade de terras acessíveis para atividades comerciais, e o aumento do tráfego de passageiros e carga, tornará o AIV um dos futuros aeroportos “hub’s” brasileiros, com a concentração de voos para as demais regiões do mundo.