O artigo discute o potencial dos Institutos Federais de Educação (IFs) para realizar formação sobre o tema do trabalho associado e autogestionário. A relação que vem se estabelecendo entre o Campus Viamão do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul (IFRS) e o Assentamento Filhos de Sepé é analisada com base nos conceitos de indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão e de formação para o trabalho associado, na perspectiva de uma pedagogia da produção associada. Afirma-se que a existência de uma relação entre a instituição de ensino e o movimento social – orientada pela indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão, numa perspectiva político-epistemológica emancipatória – favorece a realização de ações voltadas para a formação para o trabalho associado.