Enquadramento: a unidade de terapia intensiva pediátrica é um ambiente estressante, onde a família vivencia uma situação inesperada, rodeada pela angústia, temor do desconhecido e o risco da morte da criança. Objetivo: conhecer a vivência das famílias durante a internação da criança na unidade de terapia intensiva pediátrica. Metodologia: pesquisa qualitativa com abordagem fenomenológica, em um hospital de ensino. Participaram 13 familiares de crianças que estiveram internadas na unidade de terapia intensiva pediátrica. Coletada de dados realizada por meio de entrevista semiestruturada fenomenológica e interpretados com a utilização da hermenêutica. Resultados: a família vivencia o temor do desconhecido frente à vulnerabilidade existencial do ser criança durante a hospitalização, o medo intensifica-se quando a fica criança internada pela segunda vez. Esse impacto soma-se a diversificados sentimentos negativos, no enfrentamento a família utiliza diversos mecanismos de enfrentamento como fortalecimento da rede de apoio, pensamento positivo, fé, força e esperança. Conclusão: para enfrentar a situação de adoecimento, recebimento do prognóstico e risco de morte da criança, a família sofre forte impacto, evidencia-se o medo da perda do filho como o maior deles sendo imprescindível adaptação a situação a utilização de mecanismo de enfrentamento.