2013
DOI: 10.22228/rt-f.v6i1.191
|View full text |Cite
|
Sign up to set email alerts
|

A cristianização e seus limites: o caso de Antioquia na Antiguidade Tardia

Abstract: Nesse artigo, pretendemos refletir sobre as principais estratégias adotadas pelas autoridades eclesiásticas na Antiguidade Tardia com a finalidade de difundir e consolidar o cristianismo nas cidades do Império Romano, bem como sobre os impasses da cristianização, que ressaltam com maior nitidez à medida que a abordagem se torna mais detalhada.  Para tanto,  investigamos o caso de Antioquia em finais do século IV, quando a cidade se encontra num momento decisivo do processo de cristianização, do qual um dos mai… Show more

Help me understand this report

Search citation statements

Order By: Relevance

Paper Sections

Select...
1

Citation Types

0
0
0
2

Year Published

2021
2021
2021
2021

Publication Types

Select...
1

Relationship

0
1

Authors

Journals

citations
Cited by 1 publication
(2 citation statements)
references
References 0 publications
0
0
0
2
Order By: Relevance
“…Outra obra de sua autoria, o De providentia, utiliza justamente a imagem dos deuses Osíris e Tifão (o Seth egípcio) para falar de eventos que Sinésio testemunhou enquanto esteve em Constantinopla. Nesse sentido, a despeito dos possíveis conflitos, observamos que cristãos e pagãos também eram sujeitos em diálogo, pois compartilhavam espaços e se pautavam pelo hibridismo e empréstimos culturais, de acordo com Gilvan Ventura da Silva (2013, p. 71). Segundo Farias Júnior (2014, o mythos é essencial no discurso historiográfico de Sinésio justamente por ser entendido como um tipo de conhecimento que aspira à verdade, não oposto à racionalidade, ao lógos, como era característico de autores, como Tucídides.…”
Section: O Mundo Romano Tardiounclassified
See 1 more Smart Citation
“…Outra obra de sua autoria, o De providentia, utiliza justamente a imagem dos deuses Osíris e Tifão (o Seth egípcio) para falar de eventos que Sinésio testemunhou enquanto esteve em Constantinopla. Nesse sentido, a despeito dos possíveis conflitos, observamos que cristãos e pagãos também eram sujeitos em diálogo, pois compartilhavam espaços e se pautavam pelo hibridismo e empréstimos culturais, de acordo com Gilvan Ventura da Silva (2013, p. 71). Segundo Farias Júnior (2014, o mythos é essencial no discurso historiográfico de Sinésio justamente por ser entendido como um tipo de conhecimento que aspira à verdade, não oposto à racionalidade, ao lógos, como era característico de autores, como Tucídides.…”
Section: O Mundo Romano Tardiounclassified
“…O debate historiográfico acerca da Antiguidade Tardia é amplo e compreende um volume considerável de publicações, desde as origens do conceito de Spätantike formulado por eruditos alemães até as discussões mais recentes, verMachado (2015). Sobre a discussão acerca da chamada Primeira Idade Média, em alternativa à Antiguidade Tardia, verSilva (2013).…”
unclassified