“…Outra obra de sua autoria, o De providentia, utiliza justamente a imagem dos deuses Osíris e Tifão (o Seth egípcio) para falar de eventos que Sinésio testemunhou enquanto esteve em Constantinopla. Nesse sentido, a despeito dos possíveis conflitos, observamos que cristãos e pagãos também eram sujeitos em diálogo, pois compartilhavam espaços e se pautavam pelo hibridismo e empréstimos culturais, de acordo com Gilvan Ventura da Silva (2013, p. 71). Segundo Farias Júnior (2014, o mythos é essencial no discurso historiográfico de Sinésio justamente por ser entendido como um tipo de conhecimento que aspira à verdade, não oposto à racionalidade, ao lógos, como era característico de autores, como Tucídides.…”