DOI: 10.11606/d.100.2020.tde-07022020-154331
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A cultura na gestação, parto e nascimento: vozes das mulheres imigrantes sírias

Abstract: Na atualidade, vários países têm sentido os efeitos do aumento dos fluxos migratórios e das novas configurações da mobilidade humana. O Brasil tem recebido imigrantes oriundos de vários países, com destaque nos últimos anos para os que buscam refúgio em conseqüência de guerras, como é o caso dos sírios. A atenção à saúde está entre as muitas demandas dirigidas para o país que os acolhe. As mulheres buscam os serviços de saúde principalmente em busca de atenção obstétrica. O presente estudo tem como objetivo co… Show more

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“…Conforme a população feminina imigrante cresce, o número de mulheres em idade fértil também aumenta, o que demanda maior atenção para a saúde reprodutiva, tornando-se uma questão importante para a Saúde Pública (FERREIRA, 2019). Pois quando se compara a saúde da mulher imigrante com a nativa, a imigrante possui indicadores piores (SILVA, 2019).…”
Section: Introductionunclassified
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“…Conforme a população feminina imigrante cresce, o número de mulheres em idade fértil também aumenta, o que demanda maior atenção para a saúde reprodutiva, tornando-se uma questão importante para a Saúde Pública (FERREIRA, 2019). Pois quando se compara a saúde da mulher imigrante com a nativa, a imigrante possui indicadores piores (SILVA, 2019).…”
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“…Para promover um atendimento assistencial de qualidade as mulheres Imigrantes são importantes considerar além do acesso aos serviços de saúde, a necessidade de transpor barreiras linguísticas e culturais, levando em consideração crenças, hábitos, mitos e tabus de cada cultura (SILVA, 2019).…”
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“…O Brasil não se encontra entre os países latinoamericanos com maior número de imigrantes, mas possui grande parte da população de refugiados. Em 2018, conforme o Acnur, viviam cerca de 11.231 refugiados, grande parte composta de população masculina (72%) e uma pequena parcela pela população feminina (28%) (Acnur, 2019) e, embora a população feminina estatisticamente seja a menor, essa é a que possui maiores e complexas situações de vulnerabilidades, diferentes do gênero masculino, como a ilegalidade e clandestinidade levando a ausência dos direitos públicos, a segregação racial e as diversas discriminações, apresentando péssimos indicadores de saúde, maiores níveis de mortalidade materna, neonatal e infantil, recém nascidos com baixo peso, maiores incidências de abortos espontâneos e clandestinos, e também aumento da depressão pós parto, acarretando por fim baixo seguimento ginecológico e educação sexual (ONU, 2019;Silva, 2019). Research, Society andDevelopment, v. 9, n. 12, e44491211189, 2020 (CC BY 4.0) | ISSN 2525-3409 | DOI: http://dx.doi.org/10.33448/rsd-v9i12.11189 Grande parte desses índices são guarnecidos pelos desafios da inclusão desta população, relacionados às dificuldades linguísticas, à cultura, extrema vulnerabilidade social, problemas que envolvem a xenofobia e intolerância social e cultural e também a dificuldade para acessar os serviços, o que requer do governo o fornecimento da inclusão, do acolhimento, através das suas políticas públicas de saúde, que afirmam os princípios do Sistema Único de Saúde (SUS): a universalização, a equidade e a integralidade (Assis, Martins, Souza, Nicolao & Souza, 2017;Castro, Oliveira & Silva, 2015).…”
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