A (des)coordenação de políticas para a indústria de agrotóxicos no Brasil

Abstract

ResumoA evolução da indústria de agrotóxicos no Brasil está ligada a políticas agrícolas e industriais voltadas, principalmente, ao estímulo do consumo desses insumos. As políticas para a criação de um parque produtivo nesse ramo de atividade foram insuficientes em função de limitações das políticas de substituição de importações e da lógica de alocação das unidades fabris das empresas multinacionais que controlam o mercado em nível mundial. A criação de um marco regulatório mais rígido dos agrotóxicos tem sido foco de tensão e desarticulação de políticas, devido à intensificação do consumo e demanda de pleitos de registro. O objetivo deste artigo é discutir a insuficiência ou a falta de coordenação de diferentes políticas que incidem sobre a indústria de agrotóxicos no Brasil. Propõe-se uma estratégia de coordenação voltada à pro-* Os autores agradecem as valiosas contribuições dos pareceristas deste artigo.

Diversification strategies in the pesticide industry: from seeds to biopesticides

“…All other companies are located in a competitive fringe, wherein the innovative capacity is linked to the development of synthetic processes for products with expired patents (equivalent to the reference, or "generic"). The main form of competition within this fringe is through pricing, since it is a specialized segment of products with expired patents (PELAEZ et al, 2015).…”

“…The chemical pesticides industry achieved worldwide sales of approximately US$61 billion in 2013, a 140% increase compared to 2000 (PELAEZ et al, 2015). Worldwide sales of organic pesticides (biopesticides) have been estimated at US$2.4 billion, with a 15% average annual growth rate in this decade (FRABOTTA, 2014).…”

Setor sucroenergético em Goiás: análise agrária e ambiental

“…No Brasil tem-se 504 princípios ativos utilizados nos mais diversos controles de pragas, com registro autorizado. O país consome cerca de 20% de todo agrotóxico comercializado no mundo (PELAEZ et al, 2015) e, desse total, 10% é consumido na produção de cana-de-açúcar; para o cultivo de soja, a porcentagem é de 52% (SINDIVEG, 2015 A tecnologia não é mais que a manifestação do gênio humano acumulado, ruim ou bom. De maneira que, como sempre, não é a tecnologia que devemos temer ou confiar, mas a nós mesmos (MOONEY, 2002).…”

A volatilidade da agenda de políticas de C&T no Brasil

“…Brazil also stands out as the world's second largest consumer and largest importer of pesticides, including active ingredients that are banned or being phased out in several other countries. This is another example of how environmental risks are not being handled in a manner that might provide innovative alternatives to prevailing farming practices based on the intensive use of poisons (Pelaez et al, 2015).…”