“…Uma singela contribuição, desse modo, às tentativas atuais de compreender a formação do sujeito e a educação frente às narrativas hegemônicas da atualidade -dentre elas, o imperativo da visibilidade e suas nefastas consequências.Nessa perspectiva, iniciamos o Dossiê II com o artigo MODERNIDADE, CIÊNCIA, FILOSOFIA, de José Ternes, que faz incursões por alguns textos de historiadores do pensamento ocidental objetivando apreender aspectos decisivos da modernidade, como também mostrar que no tempo presente ocorre o desencantamento das promessas, demasiadamente otimistas, dos séculos XVII e XVIII. Do ponto de vista epistemológico, o autor demonstra que a revolução da modernidade tem a ver com mudanças de objetos, argumentando que entender nossa época significa perguntar-se acerca da natureza dos novos objetos nascidos ou constituídos a partir dos começos do século XIX.No artigo A REINVENÇÃO DA VIDA MODERNA NA TRANSIÇÃO DO SÉCULO XIX PARA O SÉCULO XX: de uma cultura de fundamentos ao relativismo contemporâneo, de Rogério Ferrer Koff, problematiza-se a noção moderna de humanidade, enquanto gênero universal, baseada em uma certa visão da natureza humana, em uma cultura deDOI: http://dx.doi.org/10.20873/uft.2447 Revista Observatório, Palmas, v. 4, n. 2, p. 28-48, abr-jun 2018. fundamentos e em uma profunda convicção na existência de uma essência universal do homem.…”