A educação ambiental na formação de professores de química da UFBA

Abstract

O trabalho foi realizado através dos princípios básicos de uma abordagem qualitativa de pesquisa utilizando entrevistas semiestruturadas, com o intuito de investigar como os estudantes concluintes do curso de licenciatura em Química da Universidade Federal da Bahia compreendem o papel da educação ambiental na sociedade. Foram realizadas entrevistas com os discentes concluintes do curso e, a partir dos resultados obtidos, foi possível a criação de categorias para as principais concepções dos licenciandos sobre o tema e avaliação das possíveis interferências dessas em uma prática da educação ambiental crítica. Diante das avaliações, é possível inferir que parte dos graduandos ainda não apresenta uma visão crítica acerca do papel da Educação Ambiental na sociedade, sendo necessária uma reflexão acerca da relevância da Educação Ambiental Transformadora na formação inicial de professores. PALAVRAS-CHAVE: Educação ambiental crítica. Formação de professores. Ensino de Química.

A “água” em foco: relações entre vídeos de temática socioambiental e a química

“…No Ensino de Química, a EA é vinculada à contextualização, uma vez que através de temas transversais (a água, por exemplo), pode ser indutora de práticas que visam a mudança de comportamento, bem como a formação do cidadão para a tomada de decisões concernentes aos efeitos ambientais resultantes da utilização de produtos químicos, visando a transformação da sociedade (SANTOS, 2011;PENELUC, 2017). De acordo com Wartha, Silva e Bejarano (2013), a contextualização começou a figurar nos PCNEM e PCN+ (BRASIL, 1999;2002, respectivamente) e, a partir daí, passou a ser incorporada no Ensino de Química, tendo variados sentidos a depender dos aportes teóricos.…”

Educação ambiental na percepção de docentes pedagogos do Ensino Fundamental

“…Haja vista que as instituições de educação formal são importantes espaços para o desenvolvimento de valores e atitudes compromissadas com a sustentabilidade ecológica e social (LIMA, 2004;PINHEIRO;PELUC, 2017), ao refletir sobre as especificidades da EA na inter-relação com a escolarização formal, surgiram algumas inquietações que instigaram este estudo: O que os professores pedagogos do Ensino Fundamental entendem por EA? Como as formações inicial e/ou continuada contribuem para a qualificação do trabalho pedagógico com essa temática?…”