“…Considerando as análises empreendidas por esses trabalhos, entendemos que eles possuem contornos de estudos epistemológicos, pois, ao analisar a produção acadêmico-científica, eles se configuram uma pesquisa sobre a pesquisa. Assim, ao revisá-los, podemos afirmar que eles nos permitem conhecer alguns aspectos importantes da produção do conhecimento em Educação Física sobre Educação Infantil no Brasil, entre eles destacamos: a) a quantidade de teses e dissertações produzidas sobre a temática nos Programas de Pós-Graduação em Educação Física (Picelli, 2002;Silva & Pinheiro, 2002;Martins, 2008;Farias et al, 2019) ou a frequência com que o tema da Educação Infantil aparece nas publicações de periódicos e anais de eventos (Martins, 2018); b) as temáticas privilegiadas nas pesquisas sobre a Educação Infantil no campo da Educação Física (Picelli, 2002;Silva & Pinheiro, 2002;Oliveira, 2005;Stein et al, 2015;Moura et al, 2016;Martins, 2018;Farias et al, 2019); c) a distribuição temporal das pesquisas (Martins, 2018;Farias et al, 2019); d) os autores e universidades que mais publicam sobre a temática (Martins, 2018;Farias et al, 2019); e) no caso das teses e dissertações, suas distribuições entre mestrado e doutorado e os programas de pós-graduação nos quais são desenvolvidas (Picelli, 2002;Martins, 2018;Farias et al, 2019); f) os tipos de metodologias e técnicas de pesquisa utilizadas (Farias et al, 2019); g) as concepções de infância e de educação infantil presente no campo (Picelli, 2002;Oliveira, 2005;Mezzari et al, 2007); h) os referenciais teóricos mais utilizados pelo campo para pensar as interfaces da Educação Física com a Educação Infantil (Martins, 2018).…”