Realiza um mapeamento e uma avaliação, de caráter mais quantitativo-descritivo, da produção do conhecimento sobre o tema da Educação Física Escolar nas últimas três décadas. Utiliza nove periódicos da área como fonte dessa investigação. Constrói algumas (sub)categorias para a análise da produção, o que permite identificar quais temáticas predominam ao longo dos anos e como elas se distribuem nas diferentes revistas estudadas. Conclui com reflexões sobre o levantamento realizado, lançando algumas hipóteses iniciais para entender a configuração encontrada.
Resumo: Nesta segunda parte do estudo, apresentamos uma análise da produção do conhecimento sobre Educação Física Escolar veiculada em quatro dos principais periódicos brasileiros: Movimento, Revista Brasileira de Ciências do Esporte, Motrivivência e Pensar a Prática. As análises centraram-se nas três categorias identificadas na primeira parte desta publicação, quais sejam: Fundamentação, Intervenção e Diagnósticos. Foram discutidas as principais problematizações, orientações teóricas, perspectivas metodológicas que norteiam os estudos publicados, bem como o que eles apontam a partir dos resultados como perspectivas e indicações. Destacamos nas conclusões a crescente pluralidade das abordagens teóricas (após um período inicial – década de 1980 – de grande predomínio da perspectiva marxista), um maior equilíbrio entre estudos ensaísticos e pesquisas empíricas (após, também, grande predomínio dos ensaios) e, ainda, a presença e a influência, agindo como pano de fundo da produção do conhecimento sobre esse tema, do chamado Movimento Renovador da Educação Física brasileira.
Este artigo analisa e discute as produções acadêmicas da Educação Física sobre Educação Infantil a partir de uma breve apresentação e análise dos estudos que tomaram tal produção como tema de investigação. Em termos metodológicos se constitui numa revisão integrativa dos artigos, teses e dissertações que se propuseram a estudar a referida produção e estão disponíveis no Portal de Periódicos da CAPES, no Catálogo de Teses e Dissertações da CAPES e na Biblioteca Digital Brasileira de Teses e Dissertações (BDTD). Apresenta uma síntese e análise dos principais aspectos da produção que os estudos nos permitem conhecer, aponta algumas lacunas e indica algumas relações entre os referenciais teóricos que embasam as produções e as proposições apresentadas para a prática pedagógica da Educação com a Educação Infantil que vêm sendo sistematizadas. Conclui que, embora importante, a ênfase dada pelos estudos de revisão e estado da arte aos aspectos quantitativos e descritivos da produção tem dificultado uma compreensão mais abrangente dos discursos que são produzidos sobre a Educação Física na Educação Infantil.
Resumo Este artigo analisa a teorização que vem sendo empreendida sobre “brincar e se-movimentar” e que pode ser considerada como uma das possibilidades de fundamentar a intervenção da Educação Física com a Educação Infantil. Em termos metodológicos, opera com algumas chaves de leitura e interpretação, na tentativa de compreender as concepções de infância; de corpo e movimento com as quais o “brincar e se-movimentar” dialogam, assim como, identificar a definição do que seria o objeto de ensino da Educação Física na Educação Infantil e qual o papel do professor nesse contexto. Em seguida, tece algumas considerações a respeito das potencialidades, dos limites e dos desafios dessa teorização para a Educação Física na Educação Infantil.
Este estudo buscou compreender o desenvolvimento do trabalho docente da Educação Física (EF) nas instituições de educação infantil dos municípios da Grande Vitória /ES, bem como analisar as relações que estabelecem com as políticas educacionais oficiais, os saberes da área da EF contidos nesses documentos e o ensino de conteúdos referente à educação para as relações étnico-raciais na infância. A pesquisa foi metodologicamente orientada pela Análise da Atividade com base na Ergologia (Schwartz, 2000; Schwartz e Durrive, 2007). Os resultados apontam um distanciamento das/os professoras/es em relação às diretrizes oficiais da educação infantil e aos conteúdos étnico-raciais. Por outro lado, os/as docentes aproximam-se dos saberes experienciais ligados às suas histórias de vida e à infância.
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