A educação jesuítica no Brasil colônia

Abstract

O texto analisa os fundamentos teórico/metodológicos da educação implementada pela Companhia de Jesus entre 1549 e 1759, tendo por base as fontes que versam sobre o contexto histórico, político e religioso; abordando o conceito de colônia; as relações entre o modelo colonizador português e a Igreja católica e; a educação. Articula-se a tese de que a política educacional na colônia teve propósitos missionário/político/econômicos cuja diretriz foi traçada a partir da linha da política colonizadora adotada por D. João III. Sua estruturação apresenta introdução e considerações nas quais justifica-se o estudo evidenciando-se o problema pesquisado que tematiza os fundamentos históricos da política colonial e a educação jesuítica, enfocando o papel dos jesuítas como os principais formuladores da política educacional e da burocracia iniciante do país, fazendo-se uma breve análise das dimensões que consubstanciaram a perspectiva de transformação da colônia em um país católico, de língua portuguesa e de cultura ocidental cristã.

Perfil epidemiológico e agravamento de COVID-19 em pacientes imunodeprimidos atendidos pela rede hospitalar no Brasil

“…A história da educação brasileira é constituída de várias histórias nas quais podemos observar marcas próprias que caracterizam a época em que foram construídas (Rosário & Melo, 2015). (Freire, 1985, p.92).…”

Da peste de Justiniano à covid-19: uma análise história dos impactos das pandemias na educação

“…Nessa conjuntura, muitos indígenas perderam seus líderes e inúmeros membros de suas comunidades, facilitando a tomada de seus bens e terras por parte do colonizador. Como resultado, alguns nativos se refugiaram em terras mais distantes do litoral, onde os europeus se concentravam com maior intensidade, e outros se aliaram aos colonizadores ou se refugiaram nos aldeamentos jesuíticos que tinham a função de transmitir os valores e as normas da Igreja Católica (Rosário;Melo, 2015).…”

“…A alfabetização e a construção de identidades nacionais e a formação do indivíduo como um todo e não apenas na esfera religiosa se tornou culturalmente mais comum e aceito(Aranha, 2012). Na Europa ensinaram em seminários, colégios e universidades objetivando recuperar a antiga posição da Igreja Católica Romana, enquanto nas áreas recém-descobertas organizaram, além, do trabalho educacional, as missões, com o intuito de conquistar e preservar para a Igreja Católica os povos que não foram atingidos pela expansão protestante(Rosário; Melo, 2015, p. 383-384, grifo autor).…”

“…Fundada em 1534 por Inácio de Loyola (1491 -1556), que após ser seriamente atingido por um disparo de canhão em 1521, fez votos de dedicação a Deus, castidade e pobreza. Esta ordem religiosa foi aprovada pelo papa Paulo III em 1540, com o objetivo de realizar trabalho missionário, dar assistência a enfermos e acatar solicitações do papa(Rosário;Melo, 2015).…”