O texto analisa os fundamentos teórico/metodológicos da educação implementada pela Companhia de Jesus entre 1549 e 1759, tendo por base as fontes que versam sobre o contexto histórico, político e religioso; abordando o conceito de colônia; as relações entre o modelo colonizador português e a Igreja católica e; a educação. Articula-se a tese de que a política educacional na colônia teve propósitos missionário/político/econômicos cuja diretriz foi traçada a partir da linha da política colonizadora adotada por D. João III. Sua estruturação apresenta introdução e considerações nas quais justifica-se o estudo evidenciando-se o problema pesquisado que tematiza os fundamentos históricos da política colonial e a educação jesuítica, enfocando o papel dos jesuítas como os principais formuladores da política educacional e da burocracia iniciante do país, fazendo-se uma breve análise das dimensões que consubstanciaram a perspectiva de transformação da colônia em um país católico, de língua portuguesa e de cultura ocidental cristã.
O objetivo do artigo é problematizar a forma como está inserida a história local no Documento Curricular para Educação Infantil e Ensino Fundamental do Estado do Pará de 2019 (DCEPará), relacionando a presença dessa temática com os estudos teóricos sobre a história local e currículo. A pesquisa é documental, e, a partir das técnicas de análise de conteúdo de Bardin (2011), concluiu-se que, ao mesmo tempo em que há avanços com a presença de habilidades e objetivos de aprendizagens que acionam a história local de maneira crítica, há contradições entre as intenções e o que realmente é realizado no currículo. A forte presença da lógica quadripartite do conhecimento histórico, da história nacional situada no Sudeste e de papéis secundários para sujeitos como indígenas e negros contradizem um documento que afirma fazer do espaço amazônico eixo central do currículo.
A presente revisão de literatura tem como objetivo apresentar o histórico de construção dos principais direitos das PCD, e em especial das Crianças com Deficiência, à Educação Inclusiva, apontados na literatura selecionada, utilizando como metodologia a pesquisa bibliográfica. A literatura indica que apesar dos avanços registrados no desenvolvimento no âmbito legislativo e das políticas públicas, iniciados no Brasil nas primeiras décadas do século XX, e destacados nos últimos 50 anos, problemas na formação docente, e relativos ao financiamento público da educação especial, constituem-se em ameaças aos direitos estabelecidos das PCD ao acesso à educação pública e de qualidade.
Este artigo traz resultados de estudos e pesquisa sobre as mudanças e as permanências da história de Soure como componente curricular nas séries iniciais do ensino fundamental, entre os anos de 1985 a 1989, por meio da experiência da Escola em Regime de Convênio Instituto Stella Maris. Constituída como pesquisa do tipo histórico educacional, ancorou-se no referencial teórico da história das disciplinas escolares e da história do currículo propostas por André Chervel e Ivor Goodson, respectivamente. As análises sinalizam que, durante o processo de redemocratização no Brasil, os estudos da História, nesse nível de ensino, são apresentados com mais centralidade, contudo a concepção de história nacional centrada na história dos grandes centros urbanos é responsável pela diminuta presença da história local no currículo escolar.
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