2002
DOI: 10.7476/9788539303038
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A epopéia bandeirante: letrados, instituições, invenção histórica (1870-1940)

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“…Maraliz Christo chama atenção para a primeira frase da apresentação do número inaugural da revista do IHGSP: "A história de S.Paulo é a própria história do Brazil" 11 .Todavia, naqueles anos de 1890, as pretensões da instituição recém-criada estavam longe de ser uma realidade política no meio intelectual do País. Com raras exceções, a produção científica de São Paulo não era conhecida na capital federal 12 . Fazendo com que, na última década do século XIX, houvesse um descompasso entre o poder político e econômico do estado e sua capacidade de influir na escrita e na simbologia da história nacional.…”
Section: Prestígio: O Instituto Histórico E Geográfico De São Paulounclassified
“…Maraliz Christo chama atenção para a primeira frase da apresentação do número inaugural da revista do IHGSP: "A história de S.Paulo é a própria história do Brazil" 11 .Todavia, naqueles anos de 1890, as pretensões da instituição recém-criada estavam longe de ser uma realidade política no meio intelectual do País. Com raras exceções, a produção científica de São Paulo não era conhecida na capital federal 12 . Fazendo com que, na última década do século XIX, houvesse um descompasso entre o poder político e econômico do estado e sua capacidade de influir na escrita e na simbologia da história nacional.…”
Section: Prestígio: O Instituto Histórico E Geográfico De São Paulounclassified
“…Eram motes da campanha, entre outros, a exaltação da paulistanidade, a recuperação da figura do bandeirante -figura mobilizada para forjar o patriotismo paulista, espécie de "símbolo da lealdade do estado à nação". Apelos que são também os temas diletos dos historiadores de então, Taunay, Alcântara Machado e Alfredo Ellis Jr. -que, na qualidade de "membros das elites imbuídos do 'orgulho paulista', ao estudar a própria ascendência, procuraram reforçar sua legitimidade estabelecendo laços entre essas elites e os heróis do passado bandeirante, legitimando-as" (BORGES 1997, p. 72;FERREIRA 2002).…”
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“…A mesma autora destaca que "o Modernismo foi responsável em grande parte por um clima propício à incrementação do Regionalismo e por uma releitura da tradição [na qual] contos tinham uma função de propagandear os valores gaúchos, como auxiliar na projeção política e econômica do Rio Grande, junto ao Poder Central" (Leite 1978:19-21). Sobre as tematizações do regionalismo paulista, ver Ferreira 2002e Velloso 1993 Houve pelo menos três tentativas anteriores à criação definitiva do IHGRS, em 1920. A primeira, em 1845, a segunda, em 1860 e uma terceira, em 1917.…”
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