A contradição valor de uso valor de troca, identitária da mercadoria, expressa o social ou metafísico (tempo social de trabalho, ou valor) pelo natural (forma física da mercadoria). Dada a universalidade da mercadoria, esse quiproquó entre o natural e o social, fetiche, na crítica madura de Marx, se constitui na consciência universal do sujeito socializado pelo capital. Do ponto de vista do capital, a expansão física de seus investimentos determinada pela redução de sua metafísica, fenomenaliza-se pelo seu oposto, isto é, puro crescimento positivo de sua acumulação. Os anos de 1970 são considerados a passagem de século, do capital produtivo, para o fictício. Nesta passagem, a naturalização estritamente pela forma valor, não mais repõe o valor, sendo necessária a constituição de um discurso sobre a natureza expressa no ambientalismo como consciência genérica. O Clube de Roma, aqui, se põe como a expressão fundante da fisiocracia do capital fictício. Ainda, o fetichismo do capital é também considerado através da teoria das cidades médias e seus negócios imobiliários.