“…A obra de Levi exemplifica, portanto, aquilo que compreendemos o cerne do que seja "escrever uma vida". Pensamos, com Riolfi (2011) que, embora escrever se trate de tarefa sempre falha, podendo levar aquele que escreve aos limites da linguagem, trata-se de sustentar um caminho de invenção de um "si próprio" no engendramento das palavras, explicitando traços que sustentam uma singularidade. Para tanto, há que se atravessar dimensões assombrosas, em parte derivadas dos "restos desconexos de fala restos daqueles que foram importantes" (RIOLFI, 2011, p. 26), inventando novos modos de uso -e uma ética -para saberfazer com eles.…”