“…Também o que estou colocando, somando-se a este ponto do parentesco, honra, amizades e toda uma sorte de relações que chamamos de "pessoais", é que a domesticação implica numa série de procedimentos e agências que representam ao mesmo tempo processos de convergência de alguns planos, e divergência de outros. Assim, por exemplo, um exército cria "amigos" a partir da produção de "inimigos" (Leirner, 2009; aliás, em certa medida, a produção de inimigos não seria concorrente a um todo unificador? No limite, tal noção chega a mostrar sintomaticamente que militares não pensam como estado: ambivalências deste, e daqueles...).…”