“…(VASCONCELOS et al, 2006).Quando citamos anteriormente a questão de ambiguidade, isso se estabelece na separação decorrente da internação hospitalar de um recém-nascido, gerando, nos pais, tristeza, medo e estresse. Eles se encontram fragilizados e inseguros quanto à vida de seu filho, experimentam sentimentos contraditórios como culpa, responsabilizam-se pelo sofrimento do filho e, no mesmo momento, ou mesmo após dias, manifestam esperança e resignação(ROCHA et al, 2018).Na fala: "Só vem coisas ruins na cabeça, essas tonguices." (Azaléia), a mesma se refere ao fato de como ficam por muito tempo ociosas a espera do momento de amamentar, muitas vezes lhe vem pensamentos negativos quanto ao futuro de seu bebe.A ausência de intervenções direcionadas à mãe acompanhante, para ouvi-la e apoiá-la nesse difícil processo de ter um filho prematuro internado em uma unidade de alta complexidade assistencial, não atende suas necessidades de mulher inserida numa família concreta, vivenciando momentos difíceis no processo do nascimento de modo súbito.…”