2015
DOI: 10.12957/epp.2015.19422
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A Experiência do Espectador: Recepção, Audiência ou Emancipação?

Abstract: RESUMOO artigo propõe uma discussão teórica sobre o estatuto da experiência do espectador no cinema, baseando-se no conceito de emancipação intelectual formulado por Jacques Rancière (2008). Partindo dos estudos sobre recepção, realiza uma crítica ao problema relativo à passividade do público, enfatizando a perspectiva do espectador emancipado. Ao destacar que a discussão sobre a experiência se limita, no âmbito desses estudos, à análise do comportamento do público, inferida a partir de índices de audiência, o… Show more

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“…Claro está que, na esteira das investigações levadas a cabo por Foucault, todo o aparato jurídico, assim como suas instituições, regimes de ver- (CABRAL, 2012;DESGRANGES, 2008aDESGRANGES, , 2008bDESGRANGES, , 2011DESGRANGES, , 2012MOSTAÇO, 2013;PUPO, 2015;SOARES;KASTRUP, 2015 Assim, se atualmente o problema da liberdade do espectador conecta--se a toda uma discursividade que culminaria em determinado ideal emancipatório, interroga-se, aqui, a premissa de que as margens dessa liberdade repousariam no cumprimento de um processo formativo de especialização do olhar do não-artista na linguagem teatral. Dessa maneira, a figura do um qualquer que poderia fazer tremer as estruturas do discurso da arte no século XIX, estaria, atualmente, enredada numa ampla teia formativa que, afinal, findaria por sufocar, quando não extirpar por completo, a potência disruptiva de seu gesto.…”
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“…Claro está que, na esteira das investigações levadas a cabo por Foucault, todo o aparato jurídico, assim como suas instituições, regimes de ver- (CABRAL, 2012;DESGRANGES, 2008aDESGRANGES, , 2008bDESGRANGES, , 2011DESGRANGES, , 2012MOSTAÇO, 2013;PUPO, 2015;SOARES;KASTRUP, 2015 Assim, se atualmente o problema da liberdade do espectador conecta--se a toda uma discursividade que culminaria em determinado ideal emancipatório, interroga-se, aqui, a premissa de que as margens dessa liberdade repousariam no cumprimento de um processo formativo de especialização do olhar do não-artista na linguagem teatral. Dessa maneira, a figura do um qualquer que poderia fazer tremer as estruturas do discurso da arte no século XIX, estaria, atualmente, enredada numa ampla teia formativa que, afinal, findaria por sufocar, quando não extirpar por completo, a potência disruptiva de seu gesto.…”
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