A Fitoterapia No Controle Glicêmico De Pacientes Portadores De Diabetes Mellitus Tipo 2: Revisão Integrativa

Abstract

Resumo: O uso da terapia das plantas ou fitoterapia é uma prática de natureza milenar aplicada no tratamento de doenças, que consiste na extração dos fitoterápicos das plantas medicinais. A fitoterapia tem alcançado destaque como prática complementar e recurso terapêutico no controle da glicemia elevada. O presente estudo tem como objetivo identificar em publicações oficiais e na literatura científica os fitoterápicos e plantas medicinais com propriedades hipoglicemiantes que auxiliem no tratamento de pacientes com Diabetes Mellitus (DM) tipo 2, promovendo uma nova abordagem como estratégia complementar à prescrição dietética na prática clínica do nutricionista. A pesquisa trata-se de um estudo de revisão integrativa de literatura.As pesquisas empreendidas nos artigos incluídos propiciaram o conhecimento de vários fitoterápicos com efeitos hipoglicemiantes, com benefícios pleiotrópicos e antioxidantes capazes de controlar o Diabetes Mellitus tipo 2 e suas as complicações em diferentes níveis da doença.O presente trabalho elencou plantas medicinais e fitoterápicos que proporcionam efeitos benéficos na redução da glicose, sendo de relevância para o tratamento do Diabetes Mellitus (DM) tipo 2 demonstrando que o uso de fitoterápicos para controlar os altos níveis de açúcar no sangue deve ser fortalecido como estratégia terapêutica complementar às convencionais, no auxílio de sintomas e efeitos colaterais, sendo de baixo custo, boa aceitabilidade e fácil aplicação.

Efetividade Clínica Das Plantas Medicinais E Fitoterapia Direcionadas Às Doenças Crônicas

“…Os fitoterápicos são provenientes das plantas medicinais, medicamentos que receberam uma legislação específica acerca da sua toxicidade e eficácia implantada em 2006 com a Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares (PNPIC) no Sistema Único de Saúde (SUS) (SILVA; SOUSA; CABRAL; BEZERRA et al, 2020), com essa implementação, a fitoterapia vem sendo considerada um caminho nos problemas de saúde pública. Segundo dados do Ministério da Saúde, cerca de 80% da população brasileira faz uso de produtos fitoterápicos, o que pode ser justificado por um conjunto de concepções arraigadas em diferentes usuários e praticantes dessa terapia, sobretudo por meio da tradição oral (ROUBERT; DE CAS-TRO; RANOLFI, 2022).…”