2009
DOI: 10.22296/2317-1529.2009v11n2p157
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A forma urbana como problema de desempenho: o impacto de propriedades espaciais sobre o comportamento urbano

Abstract: INTRODUÇÃOAs ações de produção urbana parecem estar atingindo preocupantes limiares em nosso país -limiares que evidenciam riscos para o próprio funcionamento das cidades brasileiras. Formas de crescimento espacial, ora por densificação possivelmente excessiva de áreas intraurbanas ora induzindo padrões de dispersão periférica, vêm esgotando infraestruturas e impactando sua dinâmica, impondo dificuldades severas de mobilidade e, paradoxalmente, aumento do grau de dependência de transporte. As externalidades de… Show more

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“…No contexto de diversas pesquisas (Lima et al, 2019;Nechyba & Walsh, 2004;Netto & Krafta, 2009;Newman & Kenworthy, 2000), há uma clara proposta de reflexão sobre os impactos que as propriedades morfológicas -ou formais do espaço urbano -exercem na qualidade do espaço urbano, com destaque para os problemas advindos das ações propostas pelo atual modelo de produção urbana no Brasil, que estimula o mal funcionamento das cidades e constitui um risco aos principais aspectos da urbanidade. Neste sentido, Netto & Krafta (2009) apontam que o padrão de crescimento urbano no Brasil, país como um processo de industrialização tardio, ocorre principalmente de duas maneiras distintas: (i) por meio do adensamento de áreas interurbanas, promovendo um processo de verticalização possivelmente excessivo; (ii) por meio da dispersão periférica, aumentando os limites da malha urbana.…”
Section: Compacidade Dispersão E Desenho Urbano: Uma Breve Revisãounclassified
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“…No contexto de diversas pesquisas (Lima et al, 2019;Nechyba & Walsh, 2004;Netto & Krafta, 2009;Newman & Kenworthy, 2000), há uma clara proposta de reflexão sobre os impactos que as propriedades morfológicas -ou formais do espaço urbano -exercem na qualidade do espaço urbano, com destaque para os problemas advindos das ações propostas pelo atual modelo de produção urbana no Brasil, que estimula o mal funcionamento das cidades e constitui um risco aos principais aspectos da urbanidade. Neste sentido, Netto & Krafta (2009) apontam que o padrão de crescimento urbano no Brasil, país como um processo de industrialização tardio, ocorre principalmente de duas maneiras distintas: (i) por meio do adensamento de áreas interurbanas, promovendo um processo de verticalização possivelmente excessivo; (ii) por meio da dispersão periférica, aumentando os limites da malha urbana.…”
Section: Compacidade Dispersão E Desenho Urbano: Uma Breve Revisãounclassified
“…No contexto de diversas pesquisas (Lima et al, 2019;Nechyba & Walsh, 2004;Netto & Krafta, 2009;Newman & Kenworthy, 2000), há uma clara proposta de reflexão sobre os impactos que as propriedades morfológicas -ou formais do espaço urbano -exercem na qualidade do espaço urbano, com destaque para os problemas advindos das ações propostas pelo atual modelo de produção urbana no Brasil, que estimula o mal funcionamento das cidades e constitui um risco aos principais aspectos da urbanidade. Neste sentido, Netto & Krafta (2009) apontam que o padrão de crescimento urbano no Brasil, país como um processo de industrialização tardio, ocorre principalmente de duas maneiras distintas: (i) por meio do adensamento de áreas interurbanas, promovendo um processo de verticalização possivelmente excessivo; (ii) por meio da dispersão periférica, aumentando os limites da malha urbana. Ambos modelos, analisados a luz do arcabouço teórico que fundamenta esta pesquisa, podem ser considerados problemáticos e, de acordo com os apontamentos de um extenso rol de autores, têm contribuído para o aumento significativo no custo da gestão e da manutenção das infraestruturas urbanas, impactando no consumo de recursos naturais e influenciando na dinâmica das cidades, já que impõem dificuldades a mobilidade pedonal e aumentam a dependência das pessoas por meios de transportes convencionais (Farr, 2013;Gehl, 2013;Netto & Krafta, 2009;Rogers, 2001).…”
Section: Compacidade Dispersão E Desenho Urbano: Uma Breve Revisãounclassified
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“…Medidas de densidades, forma urbana (mensurada através de grau de compacidade e fragmentação, por exemplo) ou variedade de usos do solo são frequentemente empregadas para caracterização da dispersão urbana, mas em geral são indicadores simples, de geometria ou de intensidade de presença em determinadas áreas, que podem ser setores censitários, bairros ou cidades inteiras. A crítica que se pode fazer a esse tipo de medida, com base em Bertuglia, Clarke e Wilson (1994) e em Netto e Krafta (2009), é que não permite verifi car relações entre áreas. Tanto as medidas puras de densidade, ou seu decaimento em relação ao centro, não consideram as relações entre atividades complementares, como moradia e trabalho, essas sim, responsáveis pela geração de fl uxos de movimentação de veículos e, consequentemente, efeitos no desempenho.…”
Section: Discussão Dos Indicadores Sugeridos Na Literaturaunclassified
“…O monitoramento da expansão urbana ajuda a identificar as áreas onde os recursos ambientais e naturais são criticamente ameaçados. O uso de geotecnologias auxilia o mapeamento das áreas urbanas, tanto para diagnóstico quanto para a sua importância na gestão do uso e ocupação do solo (Netto & Krafta, 2009;Limonad et al, 2014;Gurgel et al, 2017;Mehra et al, 2017;Sánchez-Lozano & Bernal-Conesa, 2017).…”
Section: Introductionunclassified