2020
DOI: 10.20396/conce.v9i00.8661943
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A gente combinamos de não morrer

Abstract: Este artigo busca discutir como o racismo estruturado na sociedade brasileira funciona como poderosa tecnologia cultural que fundamenta privilégios e exclusões no panorama da vida social. Nosso interesse é compreender as articulações desenvolvidas por grupos dominantes na elaboração de projetos raciais determinantes para a consolidação das desigualdades institucionalizadas. Além disso, pretendemos analisar procedimentos estéticos que partam de temáticas relacionadas à dominação racial e à necropolítica.

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“…Interessante perceber que é a criança, o infante (en-fant: aquele que não fala), que tem a voz na narrativa, que recebe a incumbência de caminhar em direção aos seus ancestrais, amparados por vozes velhas, pelas vozes dos griots, que entre ditados e conselhos, mostram a ancestralidade, que continua naquele menino, que cheio de vida, simboliza o pacto do não morrer, expresso em Evaristo (2016).…”
Section: Considerações Finais: "A Gente Combinamos De Não Morrer"unclassified
“…Interessante perceber que é a criança, o infante (en-fant: aquele que não fala), que tem a voz na narrativa, que recebe a incumbência de caminhar em direção aos seus ancestrais, amparados por vozes velhas, pelas vozes dos griots, que entre ditados e conselhos, mostram a ancestralidade, que continua naquele menino, que cheio de vida, simboliza o pacto do não morrer, expresso em Evaristo (2016).…”
Section: Considerações Finais: "A Gente Combinamos De Não Morrer"unclassified
“…Tem-se assim um contexto em que na "gestão biopolítica do social, pareceria que há vidas que não merecem ser vividas porque estariam condenadas à segregação social perpétua em nome da defesa da sociedade" (MITJAVILA; MATHES, 2016, p. 854). Neste cenário, às populações racializadas e criminalizadas resta gritar: eles combinaram de nos matar, mas "A gente combinamos de não morrer" (EVARISTO, 2015).…”
Section: Fotografias Enquanto Dispositivos De Poderunclassified