Este texto retoma o questionamento apresentado pelo autor em 2007 – As Regiões Brasileiras pós-Tocantins; ensaio para um novo arranjo, apresentando inicialmente o resumo de dois de seus capítulos: A criação do Estado do Tocantins e a ruptura do modelo vigente e A regionalização oficial do Brasil. Retoma, em seguida, as considerações sobre o quadro geográfico da faixa Norte do país, destacando os elementos que indicam a formação e adensamento do novo núcleo regional na junção Pará-Maranhão-Tocantins. Aponta as desconformidades territoriais do atual desenho regional e demonstra, com mapas, as vantagens da proposta apresentada: transferir o Maranhão para o Norte e criar uma nova unidade, a Região Noroeste. Ao final, expõe alguns pontos da polêmica jurídica envolvendo o IBGE e as competências legais necessárias para a mudança sugerida.