Objetivos: caracterizar os aspectos clínicos e epidemiológicos dos idosos acometidos pela febre de Chikungunya. Métodos: estudo transversal e retrospectivo de casos confirmados de febre de Chikungunya em idosos. Para as variáveis categóricas foram calculadas as frequências e percentuais. Utilizou-se o teste qui-quadro para comparação de proporções das distribuições das variáveis intragrupos. Resultados: foram avaliados 300 idosos com predominância de mulheres (63,0%), idade média de 70,49 anos, cores parda e preta (92,0%), moradores da zona urbana (95,3%), notificados na fase crônica da doença (57,3%), que necessitaram de hospitalização (74,3%) e com comorbidades (63,0%). Os sintomas mais prevalentes foram febre e artralgia (100,0%), cefaleia (98,0%) e lombalgias (96,3%). Conclusão: os casos de febre de Chikungunya tendem a ser mais graves em pacientes idosos e com maiores repercussões clínicas, em especial com a presença de sintomas álgicos.