2021
DOI: 10.12957/ric.2021.51563
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A Geração Distribuída E a Redução De Carbono Na Matriz Elétrica Brasileira

Abstract: As últimas conferências mundiais de meio ambiente e mudanças climáticas tiveram papel fundamental para difusão e inserção das energias renováveis na matriz elétrica mundial. Nesse contexto, as fontes renováveis de geração distribuída se destacam por apresentarem vantagens tanto no âmbito econômico quanto socioambiental. Este estudo analisa o contexto nacional e internacional da geração distribuída de energia solar fotovoltaica, através da comparação entre eles e proposição de estratégias para uma maior penetra… Show more

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“…Ao se considerar o valor do dinheiro no tempo, por meio da análise do VPL, da TIR e do payback descontado, dois projetos da amostra passaram a demonstrar inviabilidade financeira motivada por TIR menor do que a TMA. Entretanto, destaca-se que parte dos investimentos é recuperada por meio da redução dos gastos com energia elétrica, além das contribuições observadas em termos de reduções de emissões de CO2 proporcionadas pela geração de energia fotovoltaica, também destacadas nos estudos de CardosoJunior et al (2021) eCastro et al (2020), trazendo benefícios ambientais, e da possibilidade de utilização desses sistemas como laboratórios para aulas práticas.Analisando pela perspectiva do papel das instituições de ensino e da Administração Pública para o desenvolvimento sustentável, infere-se que suas ações e decisões devem pautarse não apenas em dados e resultados financeiros, mas, também, na natureza dos projetos, nos benefícios ambientais e educacionais que podem ser proporcionados, visando o bem comum e a qualidade de vida da sociedade, protegendo o meio ambiente e mitigando as mudanças climáticas. Essas prerrogativas justificam os investimentos empregados na implantação dos sistemas fotovoltaicos, sistemas esses que colaboram, também, como abordado anteriormente, para a complexa e necessária transição energética.Os resultados apurados demonstraram que, se todos os IFEs adotassem o modelo de geração de energia objeto de estudo, poderia ser ampliada a economia com os custos de energia elétrica, bem como aumentaria a contribuição com a redução dos GEEs, colaborando para que o país cumpra com os compromissos assumidos no contexto das mudanças climáticas.Portanto, respondendo à questão de pesquisa, o estudo demonstrou que, baseado na análise dos dados apresentados pelos campi da amostra, os IFEs apresentam o potencial de contribuir, para o processo de redução dos GEEs, com emissões evitadas de CO2 em torno de 704.780,50 toneladas, por meio da adoção de energia fotovoltaica ao longo dos 25 anos de vida útil dos sistemas, tendo, como impacto no aspecto financeiro dos orçamentos dessas instituições, a liberação de recursos públicos gerada pela economia com gastos de energia elétrica na casa dos R$713.981.932,75, em valores nominais, ou dos R$ 376.440.828,23, considerando o valor do dinheiro no tempo, com os fluxos de caixa descontados para o ano base de 2017.…”
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“…Ao se considerar o valor do dinheiro no tempo, por meio da análise do VPL, da TIR e do payback descontado, dois projetos da amostra passaram a demonstrar inviabilidade financeira motivada por TIR menor do que a TMA. Entretanto, destaca-se que parte dos investimentos é recuperada por meio da redução dos gastos com energia elétrica, além das contribuições observadas em termos de reduções de emissões de CO2 proporcionadas pela geração de energia fotovoltaica, também destacadas nos estudos de CardosoJunior et al (2021) eCastro et al (2020), trazendo benefícios ambientais, e da possibilidade de utilização desses sistemas como laboratórios para aulas práticas.Analisando pela perspectiva do papel das instituições de ensino e da Administração Pública para o desenvolvimento sustentável, infere-se que suas ações e decisões devem pautarse não apenas em dados e resultados financeiros, mas, também, na natureza dos projetos, nos benefícios ambientais e educacionais que podem ser proporcionados, visando o bem comum e a qualidade de vida da sociedade, protegendo o meio ambiente e mitigando as mudanças climáticas. Essas prerrogativas justificam os investimentos empregados na implantação dos sistemas fotovoltaicos, sistemas esses que colaboram, também, como abordado anteriormente, para a complexa e necessária transição energética.Os resultados apurados demonstraram que, se todos os IFEs adotassem o modelo de geração de energia objeto de estudo, poderia ser ampliada a economia com os custos de energia elétrica, bem como aumentaria a contribuição com a redução dos GEEs, colaborando para que o país cumpra com os compromissos assumidos no contexto das mudanças climáticas.Portanto, respondendo à questão de pesquisa, o estudo demonstrou que, baseado na análise dos dados apresentados pelos campi da amostra, os IFEs apresentam o potencial de contribuir, para o processo de redução dos GEEs, com emissões evitadas de CO2 em torno de 704.780,50 toneladas, por meio da adoção de energia fotovoltaica ao longo dos 25 anos de vida útil dos sistemas, tendo, como impacto no aspecto financeiro dos orçamentos dessas instituições, a liberação de recursos públicos gerada pela economia com gastos de energia elétrica na casa dos R$713.981.932,75, em valores nominais, ou dos R$ 376.440.828,23, considerando o valor do dinheiro no tempo, com os fluxos de caixa descontados para o ano base de 2017.…”
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