A gestão de resíduos sólidos urbanos e o desenvolvimento sustentável: uma revisão

Abstract

É notório que com passar dos últimos séculos a sociedade desenvolveu-se e evoluiu sobremaneira em suas atividades cotidianas, desde as mais básicas até as mais complexas, com ressalto para o aumento da produtividade em diversos setores. Contudo, pouco se pensou que a maior produção de bens geraria consigo ampla quantidade diária de resíduos. O ciclo de vida dos resíduos é marcado por ter um término problemático, com sobressalto para as consequências danosas ao meio ambiente. Diante deste cenário, este estudo objetivou buscar evidências na literatura científica para reunir e sintetizar o conhecimento produzido sobre a importância da gestão dos resíduos sólidos tendo em vista o desenvolvimento sustentável. Para tanto, foi realizado em março de 2020, levantamento da literatura pertinente ao assunto nas bases de dados Periódicos CAPES e Google Acadêmico. Os descritores utilizados foram: ‘Gestão de Resíduos’ AND ‘Indicadores de Sustentabilidade’ AND ‘Desenvolvimento Sustentável’, e ‘Waste Management’ AND ‘Sustainability Indicators’ AND ‘Sustainable Development’, sendo obtidos quatro artigos para comporem o presente estudo. Como resultado, foi possível observar que a gestão de resíduos sólidos no Brasil ainda está em fase limitada de desenvolvimento, acarretando em vultosos impactos ao meio ambiente. Ademais, os artigos analisados evidenciam que a gestão de resíduos sólidos em nosso país ainda demanda apoio das esferas governamentais, no âmbito legal para a criação de políticas públicas, e da sociedade nas condutas e práticas culturais cotidianas.

Políticas públicas ambientais: uma análise das ações socioambientais adotadas em uma instituição federal de ensino superior baseada em indicadores da agenda ambiental na administração pública (A3P)

“…Em relação aos resíduos sólidos urbanos (RSU), esses podem ser definidos como materiais indesejáveis para quem os produziu ou pretendem descartá-los, podendo ter origens diversas, evidente potencial de causar danos à saúde e à qualidade dos vida das pessoas e do meio ambiente, caso sejam descartados em local impróprio (Silva, 2017;Nogueira, et. al, 2020).…”