Este artigo buscou visibilizar parte da história recente das artes cênicas feitas na Bahia, em Salvador; abordando o caso particular do Dimenti (1998-2012), seus propósitos estéticos, práticas de ensaio e encenação – sua história. Por meio da descrição de seu itinerário de montagens, foi caracterizado um grupo de produção intensa, interessado num teatro em franco diálogo com outras linguagens. A partir da caracterização deste recorte no teatro baiano, entende-se que, no teatro feito no Nordeste, há muitos Nordestes – modos de encenação dos mais tradicionais aos mais experimentais, objetivos, modos de funcionamento e temáticas diversas – os quais injetam complexidade e dissenso nos modos pelos quais o teatro brasileiro se modernizou.