“…Como mostra Carvalho (2007), a visita dos doutores palhaços torna o ambiente mais alegre, agradável o que facilita o contato com o paciente e os profissionais tentam manter a alegria após a saída do grupo assim deixando o ambiente um pouco mais confortável. Da Costa (2018), em sua pesquisa mostra que a dureza das relações e dos espaços físicos hospitalares Research, Society and Development, v. 11, n. 17, e48111733389, 2022 (CC BY 4.0) | ISSN 2525-3409 | DOI: http://dx.doi.org/10.33448/rsd-v11i17.33389 culminam em processos potencialmente traumáticos para todos, neste sentido, o palhaço se apresenta com a sua natureza cômica e excêntrica, sendo capaz de subverter as regras limitantes postas neste ambiente saindo de um espaço desagradável para os profissionais, cuidadores e pacientes e indo para um espaço mais vivo e alegre. Sena (2011), avaliou o impacto dos palhaços junto a profissionais de saúde de hospitais em São Paulo e no Rio de Janeiro, mostra que com a intervenção dos palhaços as crianças ficam mais à vontade com o ambiente hospitalar, mais motivadas e falantes, mais colaborativas com os profissionais da saúde e apresentam evidências clínicas de melhora, também observou que as atividades dos palhaços ajudam na melhora do humor da criança, que consequentemente, colabora nas intervenções dos profissionais de saúde e que entre os profissionais um aspecto subjetivo advindo dessas intervenções dos palhaços foi observada, que foi a percepção da mudança do próprio humor.…”