Introdução: O peso ao nascer, avaliado no primeiro momento após ao parto, retrata o estado nutricional do recém-nascido, e tem sido considerado o parâmetro de maior importância no processo saúde-doença durante a infância e na idade adulta. Objetivo: Avaliar fatores de risco e desfechos adversos perinatais relacionados a adequação do peso do recém-nascido a idade gestacional. Métodos: Trata-se de um estudo de corte transversal, realizado na Maternidade Darcy Vargas em Joinville–SC, no período de agosto a dezembro de 2020. Realizou-se uma entrevista a uma amostra composta de puérperas. Dividiu-se as pacientes em 3 grupos, pacientes com recém-nascidos pequenos (PIG), adequados (AIG) e grandes GIG para a idade gestacional. Os desfechos primários analisados foram fatores associados e desfechos perinatais adversos. No cálculo de razão de chance ajustado para fatores de confusão, utilizou-se o intervalo de confiança de 95%. Resultados: Adotou-se o grupo de pacientes com recém-nascidos AIG nas comparações. Dentre os 1670 prontuários de nascimentos ocorridos, foram encontrados 132 (7,9%) RN classificados como PIG, 1290 (77,2%) AIG e 248 como GIG (14,8%). Após o cálculo de razão de chance ajustado, o tabagismo aumentou a chance para recém-nascidos PIG (RC=2,415 IC95% 1,234-4,729) e prematuridade (RC=4,310 IC95% 2,706-3,176). Já, o ganho de peso excessivo materno foi um fator de risco para recém-nascidos GIG (RC=2,032 IC95% 1,525-2,706), os quais tiveram maior chance de cesariana (RC=2,198 IC95%1,191-4,057) e UTI neonatal (RC=1,940 IC95% 1,116-3,374). Conclusão: O tabagismo apresentou-se como um fator de risco para recém-nascidos PIG, e esteve relacionado com a prematuridade, enquanto, o ganho de peso excessivo foi fator de risco para recém-nascidos GIG. Ainda assim, a presença de recém-nascidos GIG aumentou a chance de cesariana e UTI neonatal.
Introdução: O peso ao nascer, avaliado no primeiro momento após ao parto, retrata o estado nutricional do recém-nascido, e tem sido considerado o parâmetro de maior importância no processo saúde-doença durante a infância e na idade adulta. Objetivo: Avaliar fatores de risco e desfechos adversos perinatais relacionados a adequação do peso do recém-nascido a idade gestacional. Métodos: Trata-se de um estudo de corte transversal, realizado na Maternidade Darcy Vargas em Joinville–SC, no período de agosto a dezembro de 2020. Realizou-se uma entrevista a uma amostra composta de puérperas. Dividiu-se as pacientes em 3 grupos, pacientes com recém-nascidos pequenos (PIG), adequados (AIG) e grandes GIG para a idade gestacional. Os desfechos primários analisados foram fatores associados e desfechos perinatais adversos. No cálculo de razão de chance ajustado para fatores de confusão, utilizou-se o intervalo de confiança de 95%. Resultados: Adotou-se o grupo de pacientes com recém-nascidos AIG nas comparações. Dentre os 1670 prontuários de nascimentos ocorridos, foram encontrados 132 (7,9%) RN classificados como PIG, 1290 (77,2%) AIG e 248 como GIG (14,8%). Após o cálculo de razão de chance ajustado, o tabagismo aumentou a chance para recém-nascidos PIG (RC=2,415 IC95% 1,234-4,729) e prematuridade (RC=4,310 IC95% 2,706-3,176). Já, o ganho de peso excessivo materno foi um fator de risco para recém-nascidos GIG (RC=2,032 IC95% 1,525-2,706), os quais tiveram maior chance de cesariana (RC=2,198 IC95%1,191-4,057) e UTI neonatal (RC=1,940 IC95% 1,116-3,374). Conclusão: O tabagismo apresentou-se como um fator de risco para recém-nascidos PIG, e esteve relacionado com a prematuridade, enquanto, o ganho de peso excessivo foi fator de risco para recém-nascidos GIG. Ainda assim, a presença de recém-nascidos GIG aumentou a chance de cesariana e UTI neonatal.