Diante do cenário da pandemia, mães e/ou pais, educadores e profissionais da saúde, preocuparam-se com o impacto do distanciamento social no desenvolvimento infantil. Nesse estudo, objetiva-se analisar como as mães e/ou pais percebem os impactos emocionais relacionados à mudança de rotina infantil nos contextos educacionais, sociais, entre outros, durante o período de distanciamento social. Trata-se de um estudo descritivo e exploratório, de caráter qualitativo. Realizaram-se entrevistas semiestruturadas com 17 mães e um pai de crianças com idades de 6 a 9 anos. As entrevistas foram transcritas e submetidas a análise de conteúdo emergindo sete categorias. Dessas, uma categoria será discutida no estudo. Os resultados do estudo apontaram que as principais manifestações emocionais são o medo de contaminação do vírus, a raiva de não poder sair e socializar com os pares e a tristeza de estar distante dos colegas de aula, dos avós e da escola. Conclui-se que, embora no momento atual exista flexibilidade das atividades sociais e a retomada da modalidade presencial de ensino, os pais percebem impactos emocionais significativos em função do período de distanciamento social.