O câncer infantil, bem como outros tipos de neoplasias, é decorrente da proliferação desordenada de células anormais, que pode acometer qualquer sítio do organismo, a patologia é uma das principais causas de mortalidade para a faixa etária. A Radioterapia e a Quimioterapia empregadas no tratamento produzem efeitos colaterais que incluem a mucosite, xerostomia, infecções orais oportunistas, sangramentos gengivais, distúrbios na formação dos germes dentários, alterações no paladar e disfagia. O atendimento odontológico prévio deve ser iniciado o mais breve possível, a fim de proporcionar melhora da condição oral e amenizar riscos adicionais. Os procedimentos preventivos incluem a remoção da placa bacteriana, aplicação de flúor tópico, orientações de dieta e aplicação de laser de baixa intensidade. É indispensável a presença do cirurgião dentista na equipe multidisciplinar para atuar no manejo da condição oral do paciente pediátrico oncológico através de medidas preventivas, protocolos de higiene e adequação do meio bucal afim de proporcionar maior conforto e melhora do prognóstico. Essa revisão de literatura utilizou-se de artigos publicados entre 2018 e 2021 em plataformas online.