2007
DOI: 10.1590/s0034-72992007000200013
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A interferência da muda vocal nas lesões estruturais das pregas vocais

Abstract: Estudo de coorte contemporânea longitudinal. A muda vocal pode ser definida como um conjunto de mudanças no padrão da voz, que ocorreria entre a infância e a puberdade. Neste período, algumas lesões das pregas vocais, mais especificamente os cistos e nódulos, podem sofrer transformações. OBJETIVO: Avaliar as modificações que a muda vocal determinou nas pregas vocais de crianças com alterações estruturais, como nódulos, cisto ou sulco. MATERIAL E MÉTODO: Foram reavaliados todos os exames de videolaringoscopia o… Show more

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“…Os critérios de inclusão dos sujeitos na pesquisa foram: adesão ao TCLE; gênero feminino; idades entre 18 e 40 anos, pois se acredita que nessa faixa etária o aparelho fonador ainda não sofreu a influência das alterações hormonais e estruturais do envelhecimento (10) , como também não sofre mais as alterações do período da muda vocal, que na mulher ocorre entre os 12 e 14 anos (11) ; fechamento glótico completo ou presença de fenda posterior grau I, pois representa o padrão laríngeo feminino e não apresenta impacto sobre a fonação (9,12) . Os critérios de exclusão foram: queixas vocais, como rouquidão, fadiga vocal, falhas na voz ou ardência na garganta, visto que estes são sintomas sugestivos de algum tipo de alteração vocal orgânica ou comportamental (5,9,12) , podendo interferir nos resultados da pesquisa; patologias laríngeas, pois distúrbios no nível laríngeo poderiam comprometer os resultados da avaliação (5,9,12) ; apresentar história pregressa de doenças neurológicas, endocrinológicas, psiquiátricas (9,12) ou gástricas (13) , que poderiam influenciar na performance vocal ou no entendimento das ordens durante as avaliações (5,12) ; alterações hormonais decorrentes de gravidez ou período menstrual e pré-menstrual, coletadas através de anamnese aberta (14) ; estar com gripe e/ou alergias respiratórias (15) , porque ambos podem causar edema nas pregas vocais, ou outra doença que pudesse limitar o desempenho na execução da técnica de fonação reversa, no dia das avaliações; hábitos de etilismo e tabagismo (5,9,12) , já que esses agentes são agressivos à laringe e podem originar problemas vocais orgânicos; ter realizado tratamento fonoaudiológico e/ou otorrinolaringoló-gico prévios, para descartar a possibilidade de que o sujeito tivesse qualquer patologia vocal (mesmo já tratada) ou um condicionamento vocal através de treinamento com técnicas vocais; conhecimento da técnica vocal estudada; alterações auditivas, pois elas podem modificar o automonitoramento da voz, comprometendo a qualidade vocal (9,12) ; alterações do sistema estomatognático que pudessem interferir na articulação da fala, comprometendo a voz (12) ; não habilidade de realização da técnica de fonação reversa com sucesso; cantar em coros, a fim de evitar que o sujeito já possuísse noções de técnicas vocais ou tivesse sua voz "trabalhada".…”
Section: Métodosunclassified
“…Os critérios de inclusão dos sujeitos na pesquisa foram: adesão ao TCLE; gênero feminino; idades entre 18 e 40 anos, pois se acredita que nessa faixa etária o aparelho fonador ainda não sofreu a influência das alterações hormonais e estruturais do envelhecimento (10) , como também não sofre mais as alterações do período da muda vocal, que na mulher ocorre entre os 12 e 14 anos (11) ; fechamento glótico completo ou presença de fenda posterior grau I, pois representa o padrão laríngeo feminino e não apresenta impacto sobre a fonação (9,12) . Os critérios de exclusão foram: queixas vocais, como rouquidão, fadiga vocal, falhas na voz ou ardência na garganta, visto que estes são sintomas sugestivos de algum tipo de alteração vocal orgânica ou comportamental (5,9,12) , podendo interferir nos resultados da pesquisa; patologias laríngeas, pois distúrbios no nível laríngeo poderiam comprometer os resultados da avaliação (5,9,12) ; apresentar história pregressa de doenças neurológicas, endocrinológicas, psiquiátricas (9,12) ou gástricas (13) , que poderiam influenciar na performance vocal ou no entendimento das ordens durante as avaliações (5,12) ; alterações hormonais decorrentes de gravidez ou período menstrual e pré-menstrual, coletadas através de anamnese aberta (14) ; estar com gripe e/ou alergias respiratórias (15) , porque ambos podem causar edema nas pregas vocais, ou outra doença que pudesse limitar o desempenho na execução da técnica de fonação reversa, no dia das avaliações; hábitos de etilismo e tabagismo (5,9,12) , já que esses agentes são agressivos à laringe e podem originar problemas vocais orgânicos; ter realizado tratamento fonoaudiológico e/ou otorrinolaringoló-gico prévios, para descartar a possibilidade de que o sujeito tivesse qualquer patologia vocal (mesmo já tratada) ou um condicionamento vocal através de treinamento com técnicas vocais; conhecimento da técnica vocal estudada; alterações auditivas, pois elas podem modificar o automonitoramento da voz, comprometendo a qualidade vocal (9,12) ; alterações do sistema estomatognático que pudessem interferir na articulação da fala, comprometendo a voz (12) ; não habilidade de realização da técnica de fonação reversa com sucesso; cantar em coros, a fim de evitar que o sujeito já possuísse noções de técnicas vocais ou tivesse sua voz "trabalhada".…”
Section: Métodosunclassified
“…Esse fenômeno é denominado muda vocal, sendo quase imperceptível no sexo feminino (Anelli, 1999;Behlau et al, 2001a;Bommarito & Behlau, 2001;Boone & McFarlane, 2003;Castro & Behlau, 2001;Fuchs et al, 2005;Marinho, 1999;Spiegel et al, 1997). Essas mudanças, juntamente com as demais características sexuais secundárias, permitem a diferenciação sexual por meio da voz, algo que não ocorre na infância (Avery & Liss, 1996;Marinho, 1999;Neumann & Welzel, 2004;Santos, Moura & Duprat, 2007).…”
Section: Muda Vocal Incompleta Aspectos Fisiológicosunclassified
“…Com o passar dos dias, os sons agudos tornam-se menos presentes e os graves mais estáveis. O crescimento corporal, associado à ação dos novos níveis hormonais, transforma a laringe infantil em laringe adulta, com um consequente impacto vocal, caracterizando a mutação fisiológica (Anelli, 1999;Behlau & Pontes, 1995b;Behlau et al, 2001a;Fuchs et al, 2005;Marinho, 1999;Santos et al, 2007).…”
Section: Muda Vocal Incompleta Aspectos Fisiológicosunclassified
“…Tal processo requer que o adolescente lide com os efeitos decorrentes da muda vocal na interação com seus interlocutores 2 . Pesquisas fonoaudiológicas 6,7,8,9,10,11 abordam diversos aspectos relacionados à muda vocal, a saber: autopercepção vocal, propostas de intervenção quanto aos cuidados com a voz, aspectos fisiológicos e psicológicos da muda vocal incompleta, análise perceptivo-auditiva e acústica da voz, impacto da muda vocal nas lesões estruturais das pregas vocais e memória da muda vocal.…”
Section: Introductionunclassified