No Brasil, a questão educacional é quase sempre negligenciada e deturpada em prol de manter intactos interesses de grupos políticos e economicamente dominantes. Tal fato pode ser visualizado na Constituição Federal de 1988, que exemplifica a responsabilidade do Estado brasileiro para com a educação pública. Contudo, nos anos que se seguiram, a tese adotada é a de que a “Constituição não cabia no Orçamento”, fundamentando-se na Lei de Responsabilidade fiscal e de aparente primazia para outras questões sem ordem social. Posto isso, no ano de 2017, sobre alegações frágeis e por vezes antidemocráticas, foi aprovado a Base Nacional Comum Curricular (BNCC). Diante disso, o presente trabalho analisará o desafio na aplicação da BNCC junto a Geografia, perpassando o conteúdo da sociedade urbano industrial e as fontes de energias trabalhadas no 9º Ano A, do Colégio Estadual Professor Nestor Carvalho Lima, situado no município de Itabaiana/SE. Para tanto, o materialismo histórico-dialético desenha o caminho a ser trilhado no processo de entendimento da realidade social, sendo esse reflexo da experiência de classe vivenciada durante o estágio supervisionado como pré-requisito para finalização do Curso de Geografia (DGEI/UFS). Os recursos didáticos utilizados durante os encontros foram: lousa, pincel, livro didático, imagens, matérias de jornais, smartphone, bem como o uso de charges, mapas, gráficos e notebook. Houve a confecção de materiais didáticos em sala de aula, o uso do livro didático e o desenvolvimento de atividades que permitiram um avanço em relação ao aprendizado do estagiário e do alunado durante todo o processo de regência.