As inúmeras deficiências existentes em uma população não podem ser empecilho na efetivação de direitos, inclusive o direito a saúde. Nesse sentido este artigo tem objetivo apresentar as principais publicações sobre a importância do conhecimento de libras para a enfermagem. Além disso busca-se desenvolver uma análise sobre como o profissional de enfermagem pode desenvolver técnicas e adquirir conhecimentos suficientes para que o paciente surdo/mudo possa ter uma atenção de saúde de qualidade. Trata-se de um tema bastante novo, de pouca publicação dentro da literatura e que carece de mais estudos; e, que pode até mesmo ser um diferencial, um guia para que outros profissionais possam se orientar quanto ao cuidado com pacientes surdos e mudos. Como resultados percebeu-se que devem existir políticas públicas de efetivação de direitos voltados a esta população, como também nas universidades devem haver grades que tragam pelo menos conceitos básicos de Libras para que atenção ao paciente não seja prejudicada. Que a presença dos pais e responsáveis é crucial e caso o enfermeiro tenha conhecimentos mesmo que básicos a atenção pode ser melhorada de forma significativa. No geral as conclusões são que os estudos acessados, e parametrizados por categorias evidenciaram que quanto a interação enfermeiro paciente é bastante prejudicada em virtude da surdez, como também o maior obstáculo para uma atenção de qualidade é a dificuldade na comunicação, apontada em todos os estudos como o fator principal. Além deste uma das saídas encontradas de forma unanime foi a necessidade de LIBRAS para melhor atenção ao paciente, ao lado da presença do familiar, e inserção da LIBRAS no currículo e em programas de formação continuada e capacitação aos profissionais.