2013
DOI: 10.15848/hh.v0i13.679
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A lição da pedra: usos do passado e cultura material

Abstract: Ao propor certas divisões entre o passado e o presente, a escrita da história na modernidade também articula várias maneiras de fazer conexões entre o real e o que não é real. Uma possível abordagem historiográfica é exatamente o estudo sobre a forma como essas conexões são constituídas e legitimadas. Portanto, este artigo é uma abordagem historiográfica sobre os usos do passado na cultura histórica vivida por Gustavo Barroso, a partir das proposições teóricas e metodológicas de Manoel Luiz Salgado Guimarães. … Show more

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“…Em um período em que o estudo da história parecia estar subordinado ao da geografia devido à urgência das disputas territoriais e às interpretações mesológicas da nacionalidade (Iumatti & Velozo 2014: §13), a ligação intrínseca entre antiquarismo e espacialidade se revelava bastante útil para a consolidação de mitos fundacionais e narrativas sobre a ocupação do território. Compreende-se, desse modo, os motivos que, em 1922, levaram o Museu Histórico Nacional a converter o pátio do antigo Arsenal da Marinha em um espaço inteiramente dedicado à exposição de "restos" e fragmentos de construções, sugestivamente nomeado por Gustavo Barroso como "Arcadas das Pedras" (Ramos & Magalhães 2013:102-103 e Ferreira 2021. Cabe lembrar também o caso do marco de Itamaracá, um grande padrão quinhentista, feito em mármore lioz, que assinalava a divisa entre as capitanias de Pernambuco e Itamaracá (Almeida 1891; Mello 1970).…”
Section: Artefatos De Pedra E Memória Pública Em Museus Brasileiros (...unclassified
“…Em um período em que o estudo da história parecia estar subordinado ao da geografia devido à urgência das disputas territoriais e às interpretações mesológicas da nacionalidade (Iumatti & Velozo 2014: §13), a ligação intrínseca entre antiquarismo e espacialidade se revelava bastante útil para a consolidação de mitos fundacionais e narrativas sobre a ocupação do território. Compreende-se, desse modo, os motivos que, em 1922, levaram o Museu Histórico Nacional a converter o pátio do antigo Arsenal da Marinha em um espaço inteiramente dedicado à exposição de "restos" e fragmentos de construções, sugestivamente nomeado por Gustavo Barroso como "Arcadas das Pedras" (Ramos & Magalhães 2013:102-103 e Ferreira 2021. Cabe lembrar também o caso do marco de Itamaracá, um grande padrão quinhentista, feito em mármore lioz, que assinalava a divisa entre as capitanias de Pernambuco e Itamaracá (Almeida 1891; Mello 1970).…”
Section: Artefatos De Pedra E Memória Pública Em Museus Brasileiros (...unclassified