Neste artigo, à luz das teorias críticas feministas, é enfatizada a questão da autoria masculina e feminina analisando-se as relações de gênero nos romances Orgulho e Preconceito (1813), da inglesa Jane Austen, e Senhora (1875), do brasileiro José de Alencar. Para essa abordagem, considerou-se o discurso de ambos os autores sobre os problemas relacionados ao sexo feminino, tais como: a educação, a cultura, a moralidade e o casamento na sociedade aristocrática inglesa e na brasileira do início e fim do século XIX, respectivamente.