Problematizamos a categoria experiência na definição dos territórios de povos e comunidades tradicionais, considerando seus modos de vida, lutas e resistências necessários para o processo de suas existências, em oposição ao modo de produção capitalista. Trata-se de investigação com abordagem qualitativa, por meio de pesquisa bibliográfica, dando condições para entender de forma crítica, interpretativa e analítica condicionantes da relação humana, no interior das contradições capital e trabalho, sobre modos de vida de povos e comunidades tradicionais. Inferimos que as experiências vividas e compartilhadas por sujeitos no contexto de comunidades e povos tradicionais expressam formas de luta e resistência contra sociabilidades, as quais intensificam desigualdades sociais e individualizam relações. Atestamos, por conseguinte, que a experiência pressupõe modos de vida, constituindo identidade peculiar e decorrente do território habitado, permitindo a homens e mulheres, mediados pela consciência social, refletirem sobre sua realidade e buscarem estratégias para modificá-la ou mantê-la.