2019
DOI: 10.22633/rpge.v23iesp.1.13007
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A perspectiva dos professores de química e matemática de uma universidade federal quanto à inclusão educacional dos alunos com deficiência no ensino superior

Abstract: Por muito tempo, pessoas com deficiência sofreram exclusão na sociedade, em diversas áreas. A partir do século XX, observa-se uma mudança com a criação de políticas educativas no intuito de promover a inclusão escolar. No entanto, ainda nota-se práticas excludentes por parte dos professores no Ensino Superior. Assim, este trabalho objetivou analisar a perspectiva dos professores dos cursos de Licenciatura em Química e Matemática de uma Universidade Federal situada no Sul de Minas Gerais sobre a temática inclus… Show more

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“…Neste sentido, foram propostas as seguintes legislações: i) Lei n o 13.146 que instituiu a Inclusão de Pessoas com Deficiência (Estatuto da Pessoa com Deficiência) visando garantir, assegurar e promover o exercício dos direitos e das liberdades fundamentais, visando a sua inclusão social e cidadã(BRASIL, 2015) e ii) o Artigo 59 do capítulo V da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB) que menciona " os sistemas de ensino assegurarão aos educandos com deficiência (...), currículos, métodos, técnicas, recursos educativos e organização para atender as especificidades de suas necessidades(BRASIL, 1996, p.19); iii) Institui a Portaria n o 3.128(BRASIL, 2008) e a Classificação Estatística Internacional das Doenças e Problemas relacionados à Saúde -CID-11 -(OMS, 2018).No entanto, ainda que se tenha avançado em termos de garantias por meio da legislação, na prática não se percebe a criação de políticas públicas que proporcionem esta inclusão no contexto social e no âmbito acadêmico. No ensino de química, o desafio é extremamente complexo visto tanto sobre o aspecto de compreensão e capacidade de abstração que caracterizam esta disciplina, quanto sobre a dificuldade de formar professores nas IES aptos a proporcionarem uma educação inclusiva e a falta de recursos e/ ou ferramentas pedagógicas que auxiliem no processo de ensinoaprendizagem de química(BAZON et al, 2018;PEQUENO;DINIZ, 2019;OPENHEIMER;RODRIGUES, 2019;SILVA et al, 2021).Silva e colaboradores (2021) produziram um material didático como ferramenta de ensino a ser utilizado no processo de ensinoaprendizagem de separação de misturas destinados a ADV. O material foi avaliado por dois revisores com deficiência visual e posteriormente seis alunos do Instituto Benjamin Constant (IBC).…”
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“…Neste sentido, foram propostas as seguintes legislações: i) Lei n o 13.146 que instituiu a Inclusão de Pessoas com Deficiência (Estatuto da Pessoa com Deficiência) visando garantir, assegurar e promover o exercício dos direitos e das liberdades fundamentais, visando a sua inclusão social e cidadã(BRASIL, 2015) e ii) o Artigo 59 do capítulo V da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB) que menciona " os sistemas de ensino assegurarão aos educandos com deficiência (...), currículos, métodos, técnicas, recursos educativos e organização para atender as especificidades de suas necessidades(BRASIL, 1996, p.19); iii) Institui a Portaria n o 3.128(BRASIL, 2008) e a Classificação Estatística Internacional das Doenças e Problemas relacionados à Saúde -CID-11 -(OMS, 2018).No entanto, ainda que se tenha avançado em termos de garantias por meio da legislação, na prática não se percebe a criação de políticas públicas que proporcionem esta inclusão no contexto social e no âmbito acadêmico. No ensino de química, o desafio é extremamente complexo visto tanto sobre o aspecto de compreensão e capacidade de abstração que caracterizam esta disciplina, quanto sobre a dificuldade de formar professores nas IES aptos a proporcionarem uma educação inclusiva e a falta de recursos e/ ou ferramentas pedagógicas que auxiliem no processo de ensinoaprendizagem de química(BAZON et al, 2018;PEQUENO;DINIZ, 2019;OPENHEIMER;RODRIGUES, 2019;SILVA et al, 2021).Silva e colaboradores (2021) produziram um material didático como ferramenta de ensino a ser utilizado no processo de ensinoaprendizagem de separação de misturas destinados a ADV. O material foi avaliado por dois revisores com deficiência visual e posteriormente seis alunos do Instituto Benjamin Constant (IBC).…”
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