Conflitos de interesse: nada a declarar.Resumo Objetivo: Identificar os métodos utilizados na vigilância de infecção do sítio cirúrgico pós-alta hospitalar. Métodos: Revisão integrativa, realizada nas bases de dados PubMed, Cinahl, Lilacs, Embase e Web of Science, com estudos publicados até julho de 2022, utilizando os descritores controlados: Infecção da Ferida Cirúrgica, Vigilância, Alta do Paciente, Controle de Infecções e Profissionais Controladores de Infecções. Foram identificados 2.054 títulos relevantes e destes 17 foram selecionados. Utilizou-se análise descritiva e síntese do conhecimento produzido em cada estudo.Resultados: Dos 17 estudos selecionados, dez foram encontrados na base de dados Pubmed, três na Cinahl e Embase e um na Lilacs. Todos foram publicados na língua inglesa e em periódicos internacionais de localidades diversas. Quanto aos métodos de vigilância utilizados para identificar a infecção do sítio cirúrgico após a alta hospitalar nove estudos usaram chamadas telefônicas, seis utilizaram revisão de prontuários, quatro usaram vigilância prospectiva e acompanhamento ambulatorial, e, outros realizaram avaliação clínica, consulta ao banco de dados do seguro de saúde, comunicação virtual, programa de vigilância ativa e tecnologia de smartphone. A maioria (64,7%) dos estudos selecionados utilizaram mais de um método de vigilância.Conclusão: Os principais métodos identificados para a vigilância da infecção do sítio cirúrgico pós-alta foram chamadas telefônicas, revisão de prontuários, vigilância prospectiva e acompanhamento ambulatorial, sendo a combinação dos métodos uma estratégia comumente utilizada.