Objetivo: Analisar a adesão de pessoas diabéticas ao tratamento medicamentoso e sua relação com a qualidade de vida. Métodos: Estudo transversal desenvolvido com 350 pessoas com diabetes no município de Lajeado, Rio Grande do Sul. A coleta de dados ocorreu por meio dos questionários Medida de Adesão ao Tratamento (MAT) e Whoqol-bref, aplicados no domicílio dos participantes durante o ano de 2015. Resultados: A maioria das pessoas com diabetes investigadas toma o antidiabético oral metformina (n=305; 87,1%), seguido de glibenclamida (n=151; 43,1%), e 20,9 % (n=73) fazem uso de insulina. A maioria toma sinvastatina (n=259; 74%), ácido acetilsalicílico (AAS) (n=203; 58%), enalapril (n=192; 55%) e hidroclorotiazida (n=180; 52%). Essa população adere positivamente ao tratamento medicamentoso relativo ao controle da doença e a média geral de qualidade de vida é boa (67,6±18,1). A média de qualidade de vida das pessoas que aderem ao tratamento medicamentoso é maior (68,6±15,9) do que as que não aderem (60,9±14,2) (t=3,3162; p= 0,0012). Conclusão: Constatou-se nessa amostra de diabéticos que os que têm melhor adesão ao tratamento medicamentoso relativo ao controle da doença também apresentam uma melhor qualidade de vida quando comparados com o grupo que tem menor adesão aos medicamentos.