Objetivo: investigar a relação entre a qualidade de vida (QV) e a capacidade funcional de idosos fisicamente ativos. Materiais e Métodos: Estudo transversal realizado com 73 idosos de ambos os sexos. Foi utilizado o Questionário Internacional de Atividade Física (IPAQ), o WHOQOL-Bref e Old, Escala de Katz e Escala de Lawton. Para análise dos dados foram utilizados os testes de Kolmogorov-Smirnov, "U" de Mann-Whitney e a correlação de Spearman. Resultados: Os idosos irregularmente ativos percebem melhor QV em relação aos aspectos psicológicos (p=0,074) e à intimidade (p=0,017) em detrimento aos idosos muito ativos/ativos. Verificou-se correlação das atividades básicas de vida diária com os domínios físico (r=0,32), psicológico (r=0,35) da QV, e as facetas de funcionamentos dos sentidos (r=0,34) e participação pessoal (r=0,35). Já as atividades instrumentais de vida diária apresentaram correlação significativa com os domínios físico (r=0,45), psicológico (r=0,52), relações sociais (r=0,34) e auto avaliação (r=0,49) da QV, e as facetas de autonomia (r=0,33), participação pessoal (r=0,46) e morte e morrer (r=0,46). Conclusão: Conclui-se que o há relação entre o aumento da capacidade funcional e o aumento da percepção de qualidade de vida em idosos fisicamente ativos.