2017
DOI: 10.1590/1413-81232017229.12762017
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A prática de bullying entre escolares brasileiros e fatores associados, Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar 2015

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“…In adolescence, there were more relational and indirect aggressions (27) . Perhaps this is because adolescents better understand the harmful nature of bullying or because their aggressions can be interpreted by teachers as having greater severity and thus, bullies might receive more severe punishment (28) , which contributes to aggressions occurring in an increasingly subtle and implicit way, which makes it difficult to identify them and, consequently, to hold the offenders responsible. The finding that physical aggression is practiced in larger numbers in the investigated schools in this study may indicate that maybe it is not interpreted by a normative bias by school authorities and colleagues who do not consider it harmful and, therefore, do not repudiate their occurrence.…”
Section: Discussionmentioning
confidence: 99%
“…In adolescence, there were more relational and indirect aggressions (27) . Perhaps this is because adolescents better understand the harmful nature of bullying or because their aggressions can be interpreted by teachers as having greater severity and thus, bullies might receive more severe punishment (28) , which contributes to aggressions occurring in an increasingly subtle and implicit way, which makes it difficult to identify them and, consequently, to hold the offenders responsible. The finding that physical aggression is practiced in larger numbers in the investigated schools in this study may indicate that maybe it is not interpreted by a normative bias by school authorities and colleagues who do not consider it harmful and, therefore, do not repudiate their occurrence.…”
Section: Discussionmentioning
confidence: 99%
“…No final da década seguinte, alguns estudos ampliaram a definição de bullying para incluir 1 Foram destacados nesse período os seguintes livros: Odd girl out: the hidden culture of aggression in girls, de Rachel Simmons (2002/2011; Queen bees and wannabes: helping your daughter survive cliques, gossip, boyfriends, and other realities of adolescence, de Rosalind Wiseman (2002); Fast girls: teenage tribes and the myth of the slut, de Emily White (2002); e The secret lives of girls: what good girls really do: sex play, aggression, and their guilt, de Sharon Lamb (2002). formas indiretas, descritas como relacionais, sociais ou dissimuladas, verificando que as meninas se envolviam mais em tal modalidade de intimidação do que os meninos (MELLO et al, 2017;MIRANDA;MAIA, 2017). De modo geral, o bullying entre garotas permanece sendo pouco investigado, com estudos centrando-se em evidenciar diferenças de modus operandi entre os gêneros.…”
Section: Nas Duas úLtimas Décadas Tem Havido Um Interesse Crescente unclassified
“…De modo geral, o bullying entre garotas permanece sendo pouco investigado, com estudos centrando-se em evidenciar diferenças de modus operandi entre os gêneros. Assim, os meninos tenderiam a se envolver mais em situações de bullying direto -mediante agressões físicas e/ou verbais -, enquanto as meninas costumam lançar mão de práticas indiretas (SIMMONS, 2002(SIMMONS, /2011MELLO et al, 2017). Essa natureza particular é realçada pela adoção do termo agressão relacional, 3 que é definida como uma manipulação social feita com a intenção de prejudicar relacionamentos ou sentimentos de aceitação, amizade ou inclusão no grupo de pares (SIMMONS, 2002(SIMMONS, /2011.…”
Section: Nas Duas úLtimas Décadas Tem Havido Um Interesse Crescente unclassified
“…Quando isto ocorre na escola, significa que, potencialmente, o professor é uma pessoa em que a criança está depositando uma expectativa. No caso de Emanuel, a professora foi orientada a oferecer subsídios que possam auxiliá-lo quanto ao seu pedido de ajuda.Neste sentido, é importante que a escola reconheça e acolha tal pedido de ajuda, trabalhando de forma a não rotular a criança ou criar estereótipos que a prejudiquem junto às demais crianças.REFERÊNCIASANDRADE, E. V.; BEZERRA JR., B. Uma reflexão acerca da prevenção da violência a partir de um Em 2015, a referida pesquisa identificou, a partir de uma amostra de 102.301 estudantes que 19,8% (SILVA, et al, 2019) já haviam praticado bullying e 7,4% sofreram a violência(MELLO et al, 2017;MALTA et al, 2019).Dessa forma, o bullying pode ser considerado um tipo de violência comumente encontrada na sociedade. O fenômeno se caracteriza por comportamentos agressivos, verbais ou físicos, intencionais e repetitivos, ocorrendo sem uma motivação específica.Esse tipo de violência pode envolver um ou mais estudantes contra outros, causando dor e angústia e é executado dentro de uma relação desigual de poder (PETERSON, que foram vitimizadas pelo bullying e passaram a ser agressores de outros, ou que oscilam entre estes dois papéis sociais de forma dinâmica e constante (WENDT; CAMPOS; LISBOA, 2010).Estudos vêm apontando que todos os envolvidos do bullying podem estar em sofrimento e o fenômeno pode comprometer a saúde, bem-estar e rendimento escolar das crianças e adolescentes (ALBUQUERQUE; WILLIAMS; AFFONSECA, 2013; ALCANTARA, et al, 2019; SILVA, 2010; WENDT; CAMPOS; LISBOA, 2010).Nesse sentido, o bullying hoje é considerado um dos problemas sociais mais graves existentes nas escolas, além de ser considerado um problema de saúde pública, e assim, demanda ações e intervenções efetivas e específicas.…”
unclassified