“…Quando isto ocorre na escola, significa que, potencialmente, o professor é uma pessoa em que a criança está depositando uma expectativa. No caso de Emanuel, a professora foi orientada a oferecer subsídios que possam auxiliá-lo quanto ao seu pedido de ajuda.Neste sentido, é importante que a escola reconheça e acolha tal pedido de ajuda, trabalhando de forma a não rotular a criança ou criar estereótipos que a prejudiquem junto às demais crianças.REFERÊNCIASANDRADE, E. V.; BEZERRA JR., B. Uma reflexão acerca da prevenção da violência a partir de um Em 2015, a referida pesquisa identificou, a partir de uma amostra de 102.301 estudantes que 19,8% (SILVA, et al, 2019) já haviam praticado bullying e 7,4% sofreram a violência(MELLO et al, 2017;MALTA et al, 2019).Dessa forma, o bullying pode ser considerado um tipo de violência comumente encontrada na sociedade. O fenômeno se caracteriza por comportamentos agressivos, verbais ou físicos, intencionais e repetitivos, ocorrendo sem uma motivação específica.Esse tipo de violência pode envolver um ou mais estudantes contra outros, causando dor e angústia e é executado dentro de uma relação desigual de poder (PETERSON, que foram vitimizadas pelo bullying e passaram a ser agressores de outros, ou que oscilam entre estes dois papéis sociais de forma dinâmica e constante (WENDT; CAMPOS; LISBOA, 2010).Estudos vêm apontando que todos os envolvidos do bullying podem estar em sofrimento e o fenômeno pode comprometer a saúde, bem-estar e rendimento escolar das crianças e adolescentes (ALBUQUERQUE; WILLIAMS; AFFONSECA, 2013; ALCANTARA, et al, 2019; SILVA, 2010; WENDT; CAMPOS; LISBOA, 2010).Nesse sentido, o bullying hoje é considerado um dos problemas sociais mais graves existentes nas escolas, além de ser considerado um problema de saúde pública, e assim, demanda ações e intervenções efetivas e específicas.…”