(1995), diretor de estudos na École Pratique des Hautes Études EPHE-PSL, e professor colaborador do Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social da Universidade Federal de Santa Catarina (PPGAS-UFSC). Pesquisou sobre temas de etnologia amazônica (Pano) e religião. Autor de Esse obscuro objeto da pesquisa (2013) e O nome e o tempo dos Yaminawa (2006). Entre seus últimos trabalhos estão: "Nada menos que apenas nomes: os etnômios seriais no sudoeste amazônico", publicado na revista Ilha; "O território, visto por outros olhos", na Revista de Antropologia; "La extraña visita: una teoría de los rituales amazónicos", na Revista Estudos Anglo-Americanos. 2 TBAS é um rótulo ecológico-cultural que tem se perpetuado com significado político (grupos de pequeno porte, sem organizações fortes de grande escala) e um tanto brasilcêntrico. Este artigo tenta abranger, na medida do possível, toda a América do Sul salvo a região Andina. O ano de 1996 é seu limite temporal, com poucas ressalvas, que correspondem a reedições ou edições tardias de trabalhos bem anteriores. 3 Cf., por exemplo, Krippner (2007), Riboli e Torri (2013) e Winkelmann (2013), revisões nas quais o xamanismo sul-americano brilha por sua ausência.