Estudo descritivo transversal com abordagem quantitativa, que objetivou categorizar os pacientes atendidos em unidade de internação de um hospital terciário, quanto à complexidade assistencial e o grau de dependência. O instrumento utilizado contempla doze áreas do cuidado, e classifica os pacientes nas seguintes categorias: cuidado intensivo, semi-intensivo, alta dependência, intermediário e mínimo. Observou-se que 68% da amostra eram do sexo masculino e 32%, do feminino, com mediana de idade de 51,97 anos; 34,9% dos pacientes estavam restritos ao leito e 32,8% apresentavam limitação de movimentos; 44,8% apresentaram presença de solução de continuidade na pele envolvendo tecido subcutâneo e músculo, 29,9% necessitavam cuidados de alta dependência. O estudo mostrou a insuficiência de leitos de UTI, com necessidade da reestruturação da rede de saúde. Pacientes necessitando de cuidados intensivos estão internados em unidades não especializadas, provocando sobrecarga de trabalho para a equipe de saúde e impossibilitando uma assistência de qualidade.