Grau de dependência de cuidado: pacientes internados em hospital de alta complexidade

Abstract

Estudo descritivo transversal com abordagem quantitativa, que objetivou categorizar os pacientes atendidos em unidade de internação de um hospital terciário, quanto à complexidade assistencial e o grau de dependência. O instrumento utilizado contempla doze áreas do cuidado, e classifica os pacientes nas seguintes categorias: cuidado intensivo, semi-intensivo, alta dependência, intermediário e mínimo. Observou-se que 68% da amostra eram do sexo masculino e 32%, do feminino, com mediana de idade de 51,97 anos; 34,9% dos pacientes estavam restritos ao leito e 32,8% apresentavam limitação de movimentos; 44,8% apresentaram presença de solução de continuidade na pele envolvendo tecido subcutâneo e músculo, 29,9% necessitavam cuidados de alta dependência. O estudo mostrou a insuficiência de leitos de UTI, com necessidade da reestruturação da rede de saúde. Pacientes necessitando de cuidados intensivos estão internados em unidades não especializadas, provocando sobrecarga de trabalho para a equipe de saúde e impossibilitando uma assistência de qualidade.

Bed-Bath: The Care-Omitting Behavior of the Nursing Team / Banho no Leito: Cuidados Omitidos pela Equipe de Enfermagem

“…The degree of dependence for care related to personal hygiene is directly related to the severity of the patients. [1][2][3][4] In the Intensive Care Unit (ICU) individuals may present the deficit in self-care and need assistance from the nursing team for various activities due to physical or pathological restriction, and the bed-bath is an example.1 Patients with high dependence are often diagnosed by nurses with "Selfcare deficit for bathing (00108)" and "Self-care deficit for intimate hygiene (00110)." 5 Bed-Bath (BB) can be performed in a traditional way with soap and water or with disposable towels, the latter being more efficient and less harmful to the skin, from the perspective of professionals and patients, although both have similar costs.…”

Avaliação do grau de complexidade assistencial da clientela das enfermarias de um pronto-socorro adulto

“…Sendo assim, é extremamente necessária a organização da assistência utilizando ferramenta científica como suporte. A caracterização dos pacientes assistidos quanto ao nível de complexidade assistencial de enfermagem proporciona informações para a tomada de decisão referente ao provimento de recursos humanos, ao controle do rendimento, às despesas da assistência, ao delineamento dos serviços e à programação da assistência de enfermagem (BARBOZA, SILVA, 2016;ZIMMERMANN et al, 2011;GVOZD et al, 2012) Sendo assim, para gerenciar não basta focar os esforços em estratégias de contenção de custos, mas sim, no esclarecimento da formação dos diferentes processos assistenciais, a fim de melhorar a distribuição de recursos e serviços, sem perder a qualidade e aumentando a acessibilidade dos usuários (CASTILHO et al, 2014).…”

“…Ao ser estabelecido o tipo de complexidade assistencial predominante será possível a elaboração de uma estratégia para um atendimento eficiente, planejando intervenções voltadas a esta clientela com finalidade de ofertar uma assistência de qualidade e segura (GVOZD et al, 2012).…”

“…O quantitativo de pessoal de enfermagem nas unidades hospitalares é salientado para que exista a preservação da qualidade e segurança do atendimento ao paciente (BARBOSA, et al, 2014;JACOB, MICKENNA, AMORE, 2013). Nesse contexto, uma das grandes dificuldades encontradas no cotidiano assistencial dos profissionais de enfermagem das instituições hospitalares é o quantitativo insuficiente desses trabalhadores relacionado ao cuidado adequado e a crescente demanda dos pacientes com maior complexidade, exigindo agilidade, conhecimento e destreza no processo deliberativo para desempenho de suas funções em um ambiente incerto e imprevisível (GVOZD et al, 2012;ROSSETTI, GAIDZINSKI, FUGULIN, 2013). (BRASIL, 2002).…”

Avaliação da qualidade da assistência de enfermagem segundo o perfil assistencial dos pacientes de uma instituição hospitalar

“…Paraná, constatou que a positividade esteve aquém do esperado em alguns dos itens avaliados. Verificou-se que os curativos realizados em pacientes classificados nos graus III e IV, ou seja, com maior índice de dependência, tiveram índices totais de positividade satisfatórios, uma vez que atingiram valores superiores a 70%, enquanto aqueles realizados em pacientes nos graus I e II mostraram índices abaixo do esperado (NONINO; ANSELMI; DALMAS, 2008) Gvozd et al (2012). categorizaram os pacientes atendidos em uma unidade de internação de um hospital terciário quanto à complexidade assistencial e grau de dependência.…”